De acordo com a autoridade marítima do Canal da Mancha e do Mar do Norte, as autoridades resgataram pela primeira vez 57 migrantes que se tinham lançado ao mar ao largo de Gravelines (norte de França) no final da noite de sábado, depois de a sua embarcação se ter danificado.

Resgatados pelo navio Ridens, que participa na operação de vigilância e salvamento montada pelo governo no estreito de Pas-de-Calais, os migrantes náufragos foram “desembarcados e colocados a cargo dos serviços de emergência em terra” no Porto de Calais, lê-se num comunicado de imprensa da autoridade marítima do Canal da Mancha e Mar do Norte.

Outras 75 pessoas a bordo de uma embarcação que pedia assistência foram também resgatadas e recuperadas pelo rebocador de assistência e salvamento Abeille Normandie.

“Foram levadas para o porto de Boulogne-sur-Mer na presença das equipas de salvamento”, refere o comunicado de imprensa.

Outras cinco pessoas, incluindo um bebé de quatro meses, foram resgatadas depois de o seu barco se ter virado perto de Boulogne-sur-Mer (norte), adiantou a autoridade de Pas-de-Calais à AFP.

“Em estado de hipotermia, foram levados para o hospital mais próximo”, mas o seu estado não é preocupante, declarou a autoridade marítima.

De acordo com o jornal La Voix du Nord, são todos oriundos da mesma família curda.

Em 2023, cerca de 36.000 migrantes tentaram chegar a território britânico atravessando ilegalmente o Canal da Mancha a partir da costa francesa, um número que diminuiu mais de 30% num ano, de acordo com um relatório publicado no início de fevereiro pela autoridade marítima, que contabilizou 12 mortes durante o ano passado.

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