Já abriu, no Porto, o Museu Neonia – ou, conforme é designado, ‘O antimuseu interativo da cidade do Porto’. “Não é um museu contra os museus, como já tenho ouvido! É um museu diferente…”, explica Marta Araújo, uma das fundadoras, ao CM. O projeto resulta de um sonho “muito antigo” de Vera Mata (outra fundadora), que, na adolescência, se apaixonou por um museu imersivo que viu em França e desde então colecionou experiências – e visitas – “a tudo o que existe, dentro do género, no Mundo”.

Neste mês, três engenheiros (a Marta Araújo e Vera Mata junta-se Aquiles Barros) inauguraram o espaço, na Rua de Ceuta. Custou-lhes sete milhões de euros, mas, a avaliar pelo primeiro impacto (esgotou sempre nos fins de semana), deverá rentabilizar rapidamente. Nem tudo aqui é tecnologia e nem só de ‘videomapping’ se faz o Neonia.

Ao longo de 1500 metros quadrados, divididos por dois pisos e 18 salas, o visitante tem oportunidade de usufruir de experiências distintas. “Para quem gosta gosta de pinturas e esculturas, temos pinturas e esculturas originais, temos murais, temos frescos na parede”, adianta Marta Araújo.

“Há cenários físicos para quem aprecia o toque. Para quem prefere o digital, temos painéis digitais, há projeções, uma sala com ‘videomapping’…”, prossegue a responsável. O tema geral é sempre a cidade do Porto e a título de exemplo há uma ‘sala infinita’ cheia de balões do São João. “É uma experiência de 360º”, descreve ainda a responsável.

“Há espelhos em todo o lado, o que dá ao visitante a impressão de que está rodeado de balões – incluindo no chão”, descreve.

O Neonia, que está aberto das 10h00 às 21h00, terá uma bilheteira ‘dinâmica’. Para já, os ingressos custam dos 10 aos 15 euros, mas o valor vai depender da procura do público.

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