Em Braga, à margem de um contacto com os trabalhadores da Bosch, a líder bloquista defendeu que os portugueses “guardam na memória” a governação da Geringonça.

“A Direita não tem qualquer projeto de estabilidade para o país e mostrou isso muito claramente para quem quisesse ouvir ao longo dos últimos meses”, referiu.

Para Mariana Mortágua, a solução de estabilidade é um “entendimento com a Esquerda”.

“Mas esse entendimento tem de servir para corrigir os erros da maioria absoluta e o voto no Bloco de Esquerda é determinante para isso, para que os entendimentos tenham conteúdos que valham a pena, que tragam uma transformação da sociedade portuguesa e da economia portuguesa e tragam mais justiça”, referiu.

Aludindo à Geringonça, como ficou conhecido o Governo minoritário do PS com o apoio do BE, PCP e PEV, Mortágua disse que as pessoas “guardam na memória” essa governação e a estabilidade que dela resultou.

“Foi estável porque permitiu fazer aquilo que toda a gente dizia que era impossível”, referiu, apontando, como exemplos, o aumento do salário mínimo e das pensões.

Em relação aos cenários pós-eleitorais, Mariana Mortágua deixou a garantia: “o Bloco de Esquerda não serve para viabilizar governos de Direita, não serve para aprovar governos de Direita. E também não será necessário”, rematou, mostrando-se convicta de uma maioria à Esquerda.

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