“Notei, este ano, um inusitado exacerbamento das comemorações do 25 de Abril! Claro que sou e serei democrata. Sou pela liberdade de pensamento e liberdade de expressão. 

Com certeza, se não fosse tão novo, também iria preso, antes do 25 de Abril, pela minha irreverência e rebeldia. 

Não aceito bem ordens sem nexo e imposições.

A questão aqui é que parece que há gente que se quer pôr em bicos de pés, para ser mais do que outros, pelo 25 de Abril. 

Eu sou pelo 25 de Abril e pelo 25 de Novembro, mas não me esqueço de todos os estudos e inquéritos realizados recentemente, em que há um descontentamento e insatisfação para com a nossa classe política que não são de agora. 

Era importante melhorar o comportamento e atitudes dos políticos. Há muitos ‘casões’, ‘casos’ e ‘casinhos’.

Só com o exemplo vamos lá. 

Há tanta coisa por fazer, como direitos iguais, qualquer um de nós conseguir subir no elevador social, ter uma vida digna sem pedir nada a ninguém. 

O que me preocupa mais é um português ter de mendigar e bajular para poder ser alguém. 

Percebo que o 25 de Abril este ano tenha sido mais acalorado pelos seus 50 anos, e, já agora, porque o PSD – com o CDS – venceu as eleições e o PS perdeu. É natural uma tendência para se ir para a rua lutar por algo.”

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