As exportações para os meses de janeiro e fevereiro cresceram 7,1%, em relação ao mesmo período do ano anterior, indicaram dados divulgados pelas alfândegas chinesas, acima do aumento de 2,3% registado em dezembro.

As importações aumentaram 3,5% em termos homólogos, acima do crescimento de 0,2% em dezembro.

A China registou um excedente comercial de 125,16 mil milhões de dólares (115 mil milhões de euros).

Embora a China publique habitualmente dados comerciais mensalmente, os dados relativos aos dois primeiros meses do ano são combinados para evitar perturbações decorrentes dos feriados do Ano Novo Lunar, durante a qual muitas empresas e fábricas estão encerradas.

A segunda maior economia do mundo tem tido dificuldade em recuperar, na sequência da pandemia da covid-19, uma vez que se debate com uma procura mais fraca a nível mundial, bem como com uma crise imobiliária interna que continua a pesar sobre a atividade económica.

A procura por exportações chinesas também foi afetada pelo aumento das taxas de juros a nível global, visando conter a inflação galopante.

A atividade industrial na China sofreu uma contração durante cinco meses consecutivos, de acordo com um índice oficial dos gestores de compras. O país registou deflação durante a maior parte do ano passado.

A China fixou um objetivo de crescimento económico de cerca de 5% para este ano, anunciou, esta semana, o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, na abertura da reunião anual da Assembleia Popular Nacional.

O objetivo é considerado ambicioso pelos economistas que afirmaram ser necessário um maior apoio político para impulsionar o crescimento.

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