De acordo com a informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) na terça-feira à noite, em 2023, as vendas caíram 20% para 968,7 milhões de euros.

A empresa refere que se deve entender esta quebra num contexto em que na Europa Ocidental a procura de papel caiu 25%.

O presidente executivo do grupo, Frederico Lupi, citado no anúncio dos resultados, disse que 2023 foi “um período adverso e desafiante” e que a contração das receitas “afetou substancialmente o EBITDA recorrente [resultado operacional recorrente]”, que baixou 62% para 33 milhões de euros e que “as condições de crédito mais exigentes agravaram a função financeira” contribuindo para o prejuízo.

A dívida líquida diminuiu 14,4 milhões de euros face a 2022 para 206,7 milhões de euros.

Para 2024, Frederico Lupi antecipa um período de “enormes incertezas e desafios” mas considera que o grupo tem capacidade de resposta.

A Inapa prevê aumentos adicionais dos preços do papel no primeiro semestre deste ano e avisa que eventuais disrupções nas cadeias de abastecimento devido a conflitos no Médio Oriente poderão contribuir para os aumentos.

A Assembleia Geral anual da Inapa decorre dia 24 deste mês.

A Inapa tem como principal acionista a empresa pública Parpública, com 44,89% do capital social, enquanto a empresa Nova Expressão tem 10,85% e o Novo Banco 6,55%. O restante capital está disperso.

A Inapa está cotada na bolsa de Lisboa, em 29 de abril cada ação valia 0,033 euros (segundo informação no seu ‘site’).

O grupo Inapa, fundado em 1965, tem quase 1.500 trabalhadores e opera em 10 países.

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