O porta-voz do Livre defendeu esta quinta-feira que o partido que é essencial para dar “uma diferença de tom” e de “maturidade” à esquerda e ambiciona ser o partido que “mais crescerá em termos proporcionais” na noite de domingo.

“[O Livre] é essencial para dar uma diferença de tom e de atitude à esquerda. Nós estamos a ajudar a esquerda a ganhar mas as pessoas também querem uma esquerda que tenha crescido em maturidade e que inclua novos temas que antes não eram temas tradicionais à esquerda como a ecologia, a Europa e os direitos humanos”, defendeu Rui Tavares.

O deputado e cabeça de lista por Lisboa para as legislativas de domingo falava aos jornalistas em Cacilhas, após uma viagem de barco que teve início em Lisboa, acompanhado por uma comitiva do partido, que incluiu o ‘número um’ por Setúbal, Paulo Muacho.

Tavares traçou ainda um objetivo para a noite eleitoral de domingo: “Achamos perfeitamente possível que o Livre seja o partido que percentualmente mais crescerá à proporção”, comparativamente às legislativas de 2022, nas quais obteve 1,28% dos votos (correspondente a cerca de 71 mil boletins).

“Todos os nossos candidatos e candidatas podem compor uma bancada que nos permita dar uma resposta já na noite do próximo domingo, de que ao contrário do que muitos comentadores foram dizendo, e ao contrário do que alguns partidos foram tentando insuflar, o discurso que mais crescerá em termos proporcionais não seja o discurso da divisão e do ódio representado pela extrema-direita”, considerou.

O Livre, continuou, representa “um discurso do futuro, da ecologia, da Europa e dos direitos humanos”.

Confiante numa vitória da esquerda, Rui Tavares defendeu que a direita democrática necessita de “resolver o problema do extremismo” e refazer-se.

“E uma coisa eu vos garanto: a esquerda ganhar estas eleições significa que as ganhará através de deputados e deputadas que o Livre conquistar”, frisou.

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