Em Saná, a capital iemenita, foram sentidas fortes explosões, indicou a agência noticiosa AFP.

Fonte militar local confirmou estes ataques norte-americanos e britânicos, que, segundo um comunicado do Pentágono (Departamento de Defesa dos Estados Unidos), foram efetuados com o apoio de outros seis países: Canadá, Austrália, Bahrein, Dinamarca, Países Baixos e Nova Zelândia.

Nas últimas semanas ocorreram outros ‘raides’ similares contra território iemenita, com o primeiro a ser desencadeado na noite de 11 para 12 de janeiro.

Em Washington, e pouco após esta ação militar, o secretário da Defesa dos Estados Unidos da América (EUA), Lloyd Austin, assegurava que os Huthis vão “sofrer as consequências” dos seus ataques no Mar Vermelho e Golfo de Áden.

“Os Estados Unidos não hesitarão em passar à ação, se necessário, para defender as vidas humanas e o livre comércio”, disse.

Em Londres, o Ministério da Defesa confirmou a participação da Força Aérea nos ataques, precisando que quatro caças-bombardeiros Typhoon foram mobilizados, e ainda dois aviões de abastecimento.

Os Huthis, que controlam a capital iemenita, Saná, e vastas zonas do norte e oeste do Iémen, lançaram nos últimos meses ataques dirigidos ao território israelita e contra navios relacionados com Israel, ou que se dirigiam a portos israelitas, e prometeram prosseguir estas ações enquanto o Exército judaico prosseguir a sua ofensiva na Faixa de Gaza, que já provocou dezenas de milhares de mortos e feridos.

Os rebeldes iemenitas também ameaçaram atacar navios norte-americanos e britânicos que se encontram na zona, em resposta aos bombardeamentos que os dois países ocidentais têm conduzido contra posições iemenitas.

Na perspetiva de Washington e Londres, estes bombardeamentos procuram impedir as operações dos rebeldes iemenitas e garantir a liberdade de navegação na região.

A tensão na zona motivou que as principais empresas de navegação continuem a ajustar as suas rotas para evitar a passagem nesta importante via, por onde transita 8% do comércio mundial de cereais, 12% do comércio de petróleo e 8% do comércio mundial de gás liquefeito.

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