Com o objetivo de sensibilizar e mobilizar a atenção do público em relação à necessidade de reforçar o investimento na rede de distribuição de energia elétrica, a E-redes, distribuidora de eletricidade em Portugal, dá início a um ciclo de conferências a partida próxima segunda-feira, dia 18, subordinadas ao tema “Adaptação Climática na Rede de Distribuição”. Com vários especialistas convidados, mesas redondas e keynote speakers, os temas-chave serão a adaptação climática, transição energética e renovação de ativos.

Num contexto de combate às alterações climáticas e do compromisso de descarbonização, e combate às alterações climática, a eletrificação da economia assume um papel de destaque, colocando simultaneamente novos desafios às redes de distribuição enquanto gatilhos centrais da mudança. Há, no entanto, um caminho a percorrer, seja ao nível da regulação, de políticas e capacidade de decisão, e de articulação com as várias partes interessadas desta indústria.

Os Operadores de Sistemas de Distribuição enfrentam atualmente duas macrotendências. Por um lado, a transição energética está a impulsionar a produção de energias renováveis através da ligação às redes de distribuição, promovendo a eletrificação e capacitando consumidores mais ativos; por outro, as alterações climáticas representam novas ameaças às infraestruturas e exigem investimentos com quadros regulamentares periódicos e variáveis.

Segundo os últimos dados disponíveis, relativos a 2022, Portugal produz quase 49 mil gigawatts por hora, proveniente da via eólica, geotérmica, hídrica, térmica ou fotovoltaica. Considerado um país-modelo no investimento e aproveitamento de fontes renováveis, no início de 2018 gerou a quantidade suficiente de energia renovável para fornecer o país durante um mês. De acordo com as previsões, por volta de 2040 as energias renováveis serão suficientes para satisfazer as necessidades elétricas.

Porque é que é essencial discutir este tema?

Numa altura em que as alterações climáticas estão no centro da agenda mudial, a sociedade depende cada vez mais da energia elétrica, seja qual for a sua proveniência: eólica, geotérmica, hídrica, térmica ou fotovoltaica. Mas não sobram dúvidas quanto à necessidade de as redes de distribuição evoluírem e se adaptarem à dinâmica um sistema elétrico em mudança, mais descentralizado e complexo.

Onde?
Campus da Universidade Nova de Lisboa – Campolide

Quando?
18 março, 14h00

Programa

1ª Parte

Partilha de experiência do projeto Climate READi – Electric Power Research Institute

Painel

Extremos Climáticos e Transição Energética

Mesa Redonda + Exposição + Round Up Q&A

Aumento da Frequência e da Severidade VS Transição Energética e Eletrificação do Consumo (Exponencial de aumento do Impacto de fenómenos meteorológicos adversos)

Resiliência Redes – Impactos, Soluções e Desafios

2ª Parte: Workshop

FCT Nova | Estudo/Metodologia e Ferramenta

Desenvolvimentos e Evolução

Analise de 1 ou 2 eventos através da Ferramenta

Medidas de Adaptação: Eventos mais relevantes: Incêndios, Vento e Pluviosidade (Flash Floods e Elevação do nível médio do Mar)

Encerramento

Convidados:

Professor Pedro Matos Soares, Investigador principal do Instituto Dom Luís na Universidade de Lisboa e professor convidado no Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia, ambos da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. É ainda É coordenador da equipa portuguesa do CORDEX (Coordinated Regional Climate Downscaling Experiment)

Luís Manuel Alves – Direção de Planeamento da E-REDES

Carlos Del Rio – Direção Cambio Climático da E-REDES Espanha

Manuela Seixas Fonseca – Direção de Serviços de Planeamento Energético e Estatística

Patrícia Fortes, investigadora

João Martins, professor

Como assistir?
Na página de Facebook do Expresso.

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