O líder do Livre, Rui Tavares, defendeu, esta terça-feira, que Portugal deve “ajudar a Ucrânia a ganhar” a guerra contra a Rússia, não só por uma questão de “solidariedade”, mas porque “é uma maneira de parar Putin, longe da União Europeia (UE)”. 

Esta posição foi partilhada em declarações aos jornalistas, durante a campanha eleitoral em Braga, ao ser interrogado sobre a probabilidade de serem enviadas tropas ocidentais para a Ucrânia, tal como admitiu o presidente francês. 

“Não é uma possibilidade que seja mais do que teórica neste momento”, considerou. 

“O que o Livre diz é: ajudar a Ucrânia a ganhar esta guerra é um ato não só de solidariedade, porque a Ucrânia merece ter a sua integridade territorial e a sua soberania respeitadas e países como Portugal, países médios e pequenos da Europa, sabem que se não nos unirmos para fazer respeitar esses valores, então as superpotências fazem o que quiserem com o território e com a soberania dos outros países”, começou por dizer.

“Além disso, ajudar a Ucrânia a vencer é uma maneira de parar Putin, longe da União Europeia. Portanto, é a melhor forma de não termos que colocar no futuro essas questões muito difíceis e muito dolorosas de uma guerra em solo europeu que precisasse de exércitos europeus”, acrescentou. 

Anteriormente, e olhando para as eleições legislativas que se avizinham, Rui Tavares havia defendido a necessidade de investimento público, deixando críticas à governação, nomeadamente à geringonça.

“Não houve investimento público neste país nos últimos 15 anos e isso é uma falha também de governos, inclusive da geringonça”, apontou.

“O investimento que houve foi investimento europeu, agora do PRR. É bom que a Europa tenha acordado para uma realidade, a seguir à pandemia, que geriu muito mal antes. Portugal precisa de investimento público Os problemas que temos estado a ver na Saúde, na Educação, nas forças de segurança, prendem-se em muito com falta de investimento público que acaba por gerar muito más condições de trabalho para as pessoas, inclusive também nos transportes”, completou.

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