O presidente russo, Vladimir Putin, manifestou-se esta quarta-feira grato ao apresentador norte-americano Tucker Carlsson que através de uma longa entrevista lhe permitiu falar ao Ocidente, mas também afirmou que “não estava totalmente satisfeito”.

“Como hoje não podemos ter um diálogo direto (…) deveríamos estar gratos ao Sr. Carlson por poder fazê-lo através dele”, declarou o presidente russo, que, acrescentou, porém “não estar totalmente satisfeito” com a primeira dada a um jornalista ocidental desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, há cerca de dois anos.

A entrevista foi transmitida esta semana e teve mais de 200 milhões visualizações na rede social X (antigo Twitter).

Putin afirmou que esperava um comportamento “agressivo” e “perguntas difíceis” do ex-apresentador da Fox News.

“Eu não só estava preparado, mas também o queria, porque me daria a oportunidade de responder da mesma forma”, disse o presidente russo, que notou a “forma surpreendente” pela forma como Carlsson o tentou interromper.

Ainda assim, o governante elogiou a “paciência” do apresentador conservador, que nomeadamente ouviu uma longa lição de história, como escreve a AFP, muito subjetiva, de Vladimir Putin.

“Mas ele foi duro, à sua maneira. De acordo com o seu plano”, disse Putin, que também se queixou de que as suas palavras foram então “distorcidas” no Ocidente.

Nesta mensagem de mais de duas horas a norte-americanos e europeus, Putin assegurou nomeadamente que uma derrota da Rússia na Ucrânia era “impossível”, ao mesmo tempo que disse que estava pronto para um “diálogo” com o Ocidente.

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