VItorino recordou, no podcast Posto Emissor, a sua experiência no dia 25 de Abril de 1974. O músico, que acaba de editar o álbum “Não Sei do que É que se Trata, mas Não Concordo”, estava no epicentro da Revolução dos Cravos, em Lisboa, quando os militares obrigaram Marcello Caetano, então chefe do governo, a render-se.

“Estava no Largo do Carmo, detrás de uma árvore, quando o Salgueiro Maia mandou uma rajada de metralhadora pesada, que é um ruído medonho. Renderam-se logo”, recorda Vitorino, “dali a poucas horas, a PIDE ainda estava encurralada e disparou. Foram cinco portugueses que morreram no dia da revolução, quando tinham uma vida livre pela frente. Que tristeza tão grande”.

Ouça a partir dos 29 minutos e 52 segundos:

Vitorino leva o álbum “Não Sei do que É que se Trata, mas Não Concordo” e as canções que marcam 50 anos de percurso musical ao Largo Paulo VI, em Leiria, esta quarta-feira. Na sexta, atua no Largo do Conde, em Castelo de Paiva, e no sábado junta-se a Monda e Rui Veloso no palco do Coliseu Comendador Rondão Almeida, em Elvas.

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