O trabalho deveria estar na mão de técnicos de reinserção social, mas com tão poucos profissionais na carreira, no dia a dia, não é isso que acontece.

Os técnicos de reinserção social manifestaram-se em Coimbra contra a falta de condições de trabalho. Queixam-se, por exemplo, de insegurança nos centros educativos onde há jovens internados e dizem que os serviços estão a usar pessoal sem qualificações.

O trabalho deveria estar na mão de técnicos de reinserção social, mas com tão poucos profissionais na carreira, no dia a dia, não é isso que acontece.

Nos centros educativos, são substituídos por funcionários de empresas de segurança no trabalho com os jovens que cumprem medidas tutelares.

Também deveriam fazer os relatórios sociais enviados para tribunal, tarefa que está a ser entregue a quem não tem qualificações.

No protesto à porta do Centro Educativo dos Olivais não ficou esquecida a falta de segurança e o episódio recente em que uma técnica foi agredida por um dos jovens que, ao contrário do que acontecia até agora, ainda não foi transferido para outro centro educativo

Os profissionais exigem também a revisão da carreira, um processo em que tinham já um calendário acertado com o anterior Governo.

Sem resposta da nova ministra, prometem manter os protestos e vão avançar para a greve já no fim do mês.

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