André Villas-Boas comentou, na manhã deste domingo, o protestos das claques do FC Porto, na sequência das tarjas roubadas do museu do clube e que foram exibidas, ontem, pelos adeptos do Hajduk Split, na Croácia. À margem da apresentação das candidatas ao Conselho Superior, na sua sede de campanha, o o antigo treinador critica a decisão da atual direção ao não revelar os acometimentos em tempo oportuno. 

“O FC Porto, por decisão própria, não comunicou quando as tarjas foram roubadas. Desconhecem-se as razões disso, mas vem em linha com uma série de ações que a direção do FC Porto está a tomar e a não informar os sócios. Colocámos uma carta registada para que os sócios sejam esclarecidos sobre uma série de negócios estruturantes, receitas e questões que devem ser esclarecidas”, começou por dizer Villas-Boas, citado pelo jornal O JOGO, prosseguindo.

“O roubo das tarjas foi pior, os líderes das claques não foram informados e em movimento destes, o roubo de uma tarja é algo sagrado. A constatação desta realidade foi omitida e as claques reagiram de forma ostensiva. Eu também sou doador de bens ao Museu do FC Porto, muitos sócios são e estão lá as taças históricas do FC Porto, por isso há que apurar responsabilidades quanto à segurança do Museu e do Estádio do Dragão”, apontou, antes de deixar mais críticas.

“Se a segurança do Dragão não está garantida, como vamos ter segurança de votos em abril? As pessoas descuram-se no silêncio e quando soltam comunicados, os sócios reagem de forma lamentável, como aconteceu e podia ter sido evitado. As claques decidiram o seu protesto, é lamentável, mas é fruto da comunicação do FC Porto, em linha com a falta que tem demonstrado desde 13 de novembro. Os adeptos, após terem visto essa saída, animaram o estádio, apoiaram a equipa e a vitória foi conseguida, o que foi o mais importante”, rematou o candidato à presidência do clube azul e branco. 

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