“Nós somos social-democratas, nós somos democratas-cristãos, nós somos daqueles que acreditam na dignidade da pessoa. E é na dignidade da pessoa que nós encontramos a inspiração para o contrato social que ajuda quem está a viver uma situação difícil a ultrapassar essa dificuldade”, afirmou, na Gare Marítima de Alcântara, em Lisboa, onde hoje apresentou o programa eleitoral da AD.

Luís Montenegro descreveu o programa da coligação entre PSD, CDS-PP e PPM como um documento “dirigido a todos”, jovens e idosos, trabalhadores, empresários e pensionistas, “elaborado a pensar na igualdade de oportunidades entre gerações, mas também entre géneros, combatendo a discriminação e a desigualdade”.

O presidente do PSD acrescentou que “este programa foi também feito a pensar naqueles que têm menos, aqueles que vivem com mais carências, com mais restrições, muitas vezes unicamente dependentes de prestações sociais para combater pobreza e a exclusão em que se encontram”.

“Se há ideologia nas políticas sociais essa ideologia não é colocar uns contra os outros, essa ideologia não é alguns acharem-se numa posição superior às dos demais. Se há ideologia nas políticas sociais é para retirar as pessoas da pobreza, é para retirar as pessoas da situação de dependência, é para retirar as pessoas das amarras a terem uma vida digna, isso é que é a ideologia das políticas sociais e essa é a nossa ideologia”, argumentou.

No fim do seu discurso, Luís Montenegro dirigiu-se aos eleitores, declarando: “A democracia está hoje nas mãos das pessoas. A democracia exerce-se com o direito de opção”.

“Caras e caros portugueses: o futuro está nas vossas mãos. Nós estamos aqui para o construir convosco, mas a decisão é vossa”, concluiu.

Ao falar sobre os idosos, o presidente do PSD garantiu-lhes “solenemente” que, se formar Governo, terão as pensões atualizadas de acordo com a lei e, se houver margem, “procurando uma atualização maior das pensões mais baixas”.

E reiterou o “compromisso de garantir um rendimento mínimo aos pensionistas no final desta legislatura de 820 euros através da atualização do valor de referência do Complemento Solidário para Idosos (CSI)”.

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