O festival, com direção artística de Daniel Oliveira, arranca no dia 18 com um concerto interativo de meia hora para crianças entre os 6 e os 12 anos na Capela de Santa Helena, em Santa Cruz, por Débora Severiano, na flauta de bisel, e por Ana Almeida, da Teia-Associação Cultural.

O momento “convida crianças e pais a escutarem alguns dos temas mais destacados da música barroca e renascentista com flauta de bisel e percussão numa das capelas do século XVIII”.

O programa prossegue a 25 de maio, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, na Ponte do Rol, com o concerto à luz das velas “Música Medieval de Louvor a Sancta Maria”.

O grupo Gaudium Vocis propõe-se a recriar o ambiente musical das cortes, igrejas e procissões dos séculos XIII, XIV e XV na Península Ibérica.

Trata-se de um concerto comentado durante 50 minutos, mostrando ao público instrumentos como o ‘organetto’ (órgão medieval) e manuscritos ibéricos dos séculos XIV ao XVI.

A 16 de junho, o Ensemble Atena é o protagonista do concerto sobre “A música portuguesa e a influência italiana: da sonata à folia”, dedicado à música portuguesa do século XVIII, na Igreja de São Domingos de Carmões.

Vão ser interpretadas obras de compositores nacionais como Francisco Xavier Batista, Pedro Lopes Nogueira, José Torres ou Carlos Seixas, assim como dos italianos Domenico Scarlatti ou Giuseppe Tartini para mostrar a influência italiana em Portugal no período barroco.

Alunos da Academia Espaço Dança (Associação ILU) vão ainda apresentar momentos inesperados de cinco minutos, aliando a dança à música barroca e explorando a espontaneidade da dança barroca.

Alunos e professores do Conservatório de Música Luís António Maldonado Rodrigues da Física de Torres Vedras apresentam “Uma noite de ópera barroca: The fairy Queen de Henry Purcell”, com direção do maestro Pedro Rollin Rodrigues, a 26 de junho, na Igreja de Santiago, na cidade de Torres Vedras.

Trata-se de um projeto escolar para coro e orquestra desenvolvido ao longo deste ano letivo.

“The Fairy Queen” é uma semi-ópera, cujo libreto é uma adaptação da comédia “Sonho de uma noite de Verão”, de William Shakespeare, apresentada pela primeira vez em 1692.

O espetáculo de música e coreografia tem ópera comentada no início do concerto.

O festival encerra, a 29 de junho, com o concerto pela paz “In Gloria de Vivaldi”, pela Camerata Vocal de Torres Vedras e pelo grupo barroco Alma Veteras, na Igreja de Santa Maria Madalena, no Turcifal

O concerto com coro e orquestra começa com uma obra de Bach, continua com “Glória” de Vivaldi e termina com um convite ao público da Camerata Vocal para cantarem em conjunto a peça “Dona Nobis Pacem” atribuída a Mozart.

Com o festival, o município tem como objetivos valorizar a música, os grupos locais de música e dança e o património histórico, assim como descentralizar a cultura levando-a a todos os públicos.

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