Se Portugal caísse para penúltimo do ranking da FIFA o país entraria em choque. Passar-se-iam dias a discutir as razões da perda de competitividade do nosso futebol e como a poderíamos recuperar. Porém, o país é o penúltimo da OCDE em matéria de competitividade fiscal, de acordo com o ranking da Tax Foundation, e isso não parece ser motivo de preocupação. Por estes dias, tem-se discutido as taxas do IRS, sem cuidar das graves deficiências estruturais de que enferma o nosso sistema fiscal. Estas incluem não apenas as muito altas taxas efetivas e nominais, mas também outros fatores onde a complexidade e a incoerência não são menos relevantes. No trabalho que desenvolvemos no âmbito da SEDES, identificamos sete pecados capitais de que padece o sistema fiscal português, no que respeita aos impostos sobre o rendimento.

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