Capitão da equipa das ‘quinas’, com 137 internacionalizações e 243 golos, Rui Silva frisou que os atletas ao dispor do selecionador Paulo Jorge Pereira querem dar “um passo muito importante” rumo ao terceiro apuramento consecutivo para campeonatos do mundo, no embate da primeira mão, em Guimarães, cidade de onde é natural e à qual é “muito especial” regressar.
“Se fizermos o que temos de fazer, se fizermos um bom jogo em casa, se formos com uma boa vantagem, melhor. Se conseguirmos ganhar por cinco, seis, sete, oito golos, melhor. Se ganharmos por um, vamos ficar um pouco desiludidos, porque queríamos mais, mas vamos a qualquer lado para ganhar”, frisou o central de 31 anos, ao perspetivar o jogo marcado para as 19:30 de quinta-feira.
O jogador do FC Porto defendeu que Portugal tem de “assumir o favoritismo e a responsabilidade” que deriva de duas participações consecutivas em mundiais, três em europeus e de uma presença no torneio olímpico de Tóquio2020, procurando evitar “cair em surpresas” perante uma seleção que foi 24.ª e última classificada no Euro2024.
“Esperamos uma Bósnia-Herzegovina forte, com um Europeu um bocado aquém daquilo que, se calhar, perspetivava. Acreditamos que querem causar a sua surpresa, mas o mais importante é estarmos focados no que podemos fazer e não nos deixarmos cair em surpresas”, vincou.
Rui Silva pediu ainda a comparência do público ao Pavilhão Desportivo Unidade Vimaranense, numa cidade em que a seleção se habituou a “grandes resultados”, nomeadamente o triunfo sobre a França (33–27), em 2019, na fase de apuramento para o Euro2020, antes de se deslocar à Bósnia-Herzegovina para “tentar fazer exatamente o mesmo” que quer fazer na primeira mão, ou seja ganhar.
Portugal disputa a primeira mão com a Bósnia-Herzegovina às 19:30 de quinta-feira, em Guimarães, e a segunda no domingo, na cidade de Tuzla, às 17:00 locais (16:00 de Lisboa), no play-off de acesso ao Mundial2025, que vai decorrer na Croácia, na Dinamarca e na Noruega, entre 14 de janeiro e 02 de fevereiro, com 32 seleções.
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