“Nós somos contra o sistema mas não somos contra o regime”

Inês Frade Freire | há 40 segundos

Pacheco de Amorim reagiu após ser eleito ‘vice’ da AR, afirmando: “Foi reposta uma situação que há dois anos foi distorcida e agora está a funcionar como deve ser”.

O deputado do Chega esclareceu ainda que o partido é contra o sistema mas não contra o regime. “Nós somos contra o sistema mas não somos contra o regime. O sistema ocupou o regime de uma forma que nos parece abusiva”, frisou.

“O regime democrático para nós é completamente indiscutível, agora o sistema é diferente. Como o regime vai funcionando é de uma forma distorcida. Ou seja, discutimos a forma como as instituições estão a ser utilizadas em grande parte”, acrescentou.

Pacheco de Amorim subscreveu ainda as palavras de Aguiar-Branco após ser eleito presidente da Assembleia da República. “Teve um discurso sólido, claro do ponto de vista do que é o papel do presidente da Assembleia da República e, portanto, subscrevo por inteiro e será a minha atuação quando lá estiver”, destacou.

“AR tem vice que militou em organizações que se opuseram a 25 de Abril”

Teresa Banha | há 3 minutos

A coordenadora do Bloco de Esquerda falou também aos jornalistas nesta quarta-feira, indicando que o entendimento a que a AR chegou nas últimas horas, não permitiram resolver dois problemas políticos. 

“O primeiro problema político é que a AR tem agora um vice-presidente o partido Chega. Um vice-presidente que tem um percurso político, como todos aqui têm, mas é provavelmente o único que tem um percurso político que passa apor organizações terroristas que sempre militaram contra a democracia. Não com os votos do Bloco de Esquerda, mas a Assembleia da República elegeu hoje um vice-presidente que militou e participou em organizações terroristas que se opuseram ao 25 de Abril e à democracia que este país conquistou há 50 anos”, acusou, apontando ainda o dedo ao PSD e ao impacto político criado nas últimas 24 horas.

“É um dia triste para a democracia”, considerou.

Mariana Mortágua apontou ainda que o entendimento entre PS e PSD alcançado não resolvia também “o problema que está instalado no país”. “Há uma Direita que não é capaz de garantir estabilidade, não é capaz de garantir nenhuma solução institucional ou política para o país e que está refém de uma extrema-direita que quer utilizar as instituições democráticas sem qualquer respeito por elas”, afirmou.

Eleitos todos os ‘vices’ propostos para a Assembleia da República

Inês Frade Freire | há 13 minutos

Maria Teresa da Silva Morais (PSD) contou com 140 votos a favor, 86 votos em branco e um nulo, Marcos Perestrello (PS) com 169 votos a favor, 57 votos em branco e um nulo, Pacheco de Amorim (Chega) com 129 votos a favor, 97 votos em branco e um nulo e Rodrigo Saraiva (IL) com 144 votos a favor, 82 em branco e um nulo.

Com os resultados forram eleitos todos os vice-presidentes propostos para a Assembleia da República.

“Líder do Chega passou as últimas semanas a mendigar um lugar no Governo”

Teresa Banha | há 10 minutos

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, falou sobre o acordo para a presidência da Assembleia da República, acordada  entre o partido e o PSD.

“PS apresentou uma proposta ao líder da AD para resolver um impasse institucional”, começou por sublinhar, confessando que a proposta surgiu “já depois de um dia de indefinição”  após o partido – e “grande parte do país” partirem do pressuposto e que havia um entendimento à Direita.

“Não podíamos fazer perdurar um impasse parlamentar”, considerou.

Ainda quanto à situação que se desenrolou ontem no Parlamento, quando houve três eleições falhadas para a liderança da AR, Pedro Nuno Santos sublinhou vários aspetos, nomeadamente, em relação a Luís Montenegro e, depois, a André Ventura.

“Aquilo que o primeiro-ministro indigitado mostrou também neste processo é que não tem solução parlamentar estável, nem solução de Governo estável. E neste procesos revelou também que não tinha capacidade de iniciativa e liderança para resolver impasses como aquele que acabámos por sofrer nas últimas 24 horas”, apontou, sublinhando que foi o PS quem avançou com a solução conhecida hoje, que ‘dá’ a presidência da AR a Aguiar Branco (PSD) nos primeiros dois anos de legislatura, trocando este de ‘cadeira’ um deputado socialista nos últimos dois anos.

“O líder do Chega não está verdadeiramente interessado em confrontar o sistema. Está interessado em ser parte do sistema. O líder do Chega passou as últimas semanas a mendigar um lugar no Governo. Não é alguém que quer estar de fora, confrontar o sistema. É alguém que não só quer estar dentro, mas que andou vários meses a mendigar fazer parte de um Governo”, acusou.

“Em nenhum momento me passou pela cabeça desistir”, afirma Aguiar-Branco

Inês Frade Freire | há 54 minutos

“Em nenhum momento me passou pela cabeça desistir, poque a democracia é exigente na nossa participação, exigente no contributo que todos temos que dar para dignificar as instituições”, afirmou o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco.

E continuou: “A motivação que me conduziu a aceitar a primeira vez a candidatura é exatamente aquela que me faz aceitar a última, portanto a desistência é uma palavra que não existe”. Aguiar-Branco frisou ainda que seguirá “o regimento e as boas práticas”. 

“Não me sinto diminuído com a situação. A democracia está a funcionar e estou satisfeito”, destacou, de seguida.

“Bem que se podia ter evitado todo este atabalhoamento”

Marta Amorim | há 1 hora

“Bem que se podia ter evitado todo este atabalhoamento, todo este espetáculo desagradável”, disse Paulo Raimundo aos jornalistas após a eleição de Aguiar-Branco como presidente da AR. 

“Seremos a oposição. Demos os sinais nestes dois dias e daremos todos os dias”, prosseguiu, dizendo que não será da convergência entre PS e PSD que virá a solução para os problemas do país. 

Suspensão dos trabalhos até às 17h30

Marta Amorim | há 1 hora

Os vices serão conhecidos pelas 17h30, estando os trabalhos suspensos até lá. 

“Resultado do dia 10 de março diz que o país quer mudar de vida”

Marta Amorim | há 1 hora

Fala por fim Hugo Soares, futuro líder parlamentar do PSD, começa por saudar Aguiar-Branco. Depois, apela às “bancadas, por “responsabilidade e sentido de Estado”. 

“O resultado eleitoral do dia 10 de março diz que o país quer mudar de vida. E esse é o nosso primeiro compromisso, com a mudança”, promete. 

“O compromisso, esse, prossegue, é com as pessoas. “Pessoas carregadas de impostos, alunos que não têm professores, pessoas que vão aos hospitais e não sabem se os serviços de urgência estão abertos, com as forças de segurança, que merecem o nosso respeito, com os jovens, com os milhares que não têm habitação, o nosso compromisso é com os portugueses. Com as pessoas concretas”, finaliza. 
 
 

“O PS não é e nunca será oposição ao país ou bloqueio das instituições”

Inês Frade Freire | há 1 hora

Dirigindo-se a Aguiar-Branco, Eurico Brilhante Dias, do PS, destacou que “em democracia, ser oposição é tão ou mais relevante que ser Governo”. “O PS não é e nunca será oposição ao país ou bloqueio das instituições democráticas”, referiu ainda.

“Aquilo que é importante sublinhar é que um partido responsável faz oposição mas não faz oposição nem bloqueio à Assembleia da República”, reiterou, acrescentando que “não contem” com o PS para “degradar ainda mais as instituições”.

Falando após o discurso de André Ventura, do Chega, o líder parlamentar falou para o partido de extrema-direita, salientando que “todas as más políticas, todas as más opiniões, devem ser combatidas”.

Ventura atira-se a Santos Silva e Montenegro. “Foste corrido”

Marta Amorim | há 1 hora

Toma agora a palavra André Ventura, do Chega, que agradece aos portugueses que no dia 10 de março saíram de casa. 

“Os portugueses escolheram mudar de rumo. Acabou o bipartidarismo em Portugal”, atira. 

“Pela primeira vez na história de Portugal, há uma bancada, que não a do PS ou a do PSD, com 50 deputados. Nem nos tempos mais reacionários de Álvaro Cunhal, conseguiram eleger tantos deputados”, sublinha. 

Depois atira-se a Santos Silva: “Augusto Santos Silva, onde quer que estejas, espero que tenhas compreendido que a tirania, a arrogância e sobretudo o ataque aos portugueses tem sempre uma resposta. Foste corrido da Assembleia da República pelos eleitores”. 

Continua o ataque e desta vez diz que o PS e o PSD “se uniram para distribuir tachos”. O líder do Chega dirige-se ainda a Nuno Melo, dizendo que não precisou de ser a “muleta” de ninguém para garantir eleição. 

E, por fim, Ventura aponta farpas para Luís Montenegro, dizendo que este escolheu Pedro Nuno Santos.

“Luís Montenegro, com o Chega não contarás”, atirou. 
 
 

 

“PS e o Chega uniram-se num bloqueio ao país”

Marta Amorim | há 1 hora

A líder parlamentar da IL sobe ao púlpito e começa por apontar que “o PS e o Chega uniram-se num bloqueio ao país”. Na sua primeira intervenção na AR, Mariana Leitão diz que “não se pode confiar num partido populista”.

Depois, ataca o PS, dizendo que o dia 10 de março marcou o fim da sua “hegemonia”, e que o “novo ciclo obriga a mais diálogo”. 

 

“A direita é confusão, trapalhadas e barafunda”

Marta Amorim | há 1 hora

“A direita é confusão, trapalhadas e barafunda”, diz Fabian Figueiredo, do BE, dizendo que o partido será “oposição determinada”. 

“Representamos uma Esquerda verde e vermelha, uma força de confiança”, prossegue, falando depois nos professores, no SNS, nas forças de segurança e nos idosos. 

Eleição do presidente da AR? É de responsabilidade da maioria de Direita

Joana Duarte | há 1 hora

A líder parlamentar do PCP, Paula Santos, assumiu “que nenhuma gritaria disfarça a verdadeira opção do Chega de absoluta convergência com a a agenda reacionária e retrógada ao serviço dos grupos económicos que partilha com a AD e com a Iniciativa Liberal”. 

Sobre a maneira como a eleição para a presidência da AR decorreu, Paula Santos atribuiu “responsabilidade direta à maioria de Direita saída das eleições de 10 de março e uma trágica expressão daquilo que essa maioria representa”.

“O PCP não deixará que esses acontecimentos lastimáveis desviem a preocupação com os problemas dos trabalhadores, do povo e do país”, garantiu a deputada.

Paula Santos garantiu que o PCP “intervirá com frontalidade, honestidade, seriedade” e que o partido “honrará os compromissos” na defesa dos trabalhadores e do povo. 

Livre acusa Aguiar-Branco de excluir bancadas mais pequenas

Marta Amorim | há 1 hora

Fala Isabel Mendes Lopes, do Livre, acusando o novo presidente da AR de ter ignorado bancadas mais pequenas. “O diálogo que houve ontem foi entre as quatro bancadas maiores”, refere. 

“Lamentamos a forma como este mandato começou”, diz ainda, acrescentando saber que a “gestão da AR será difícil”.

“A única certeza que temos da sua parte é que será presidente da Assembleia da República até setembro de 2026”, diz, queixando-se de não ter recebido qualquer compromisso de Aguiar-Branco sobre a condução dos trabalhos no futuro e acrescentando que o Livre não votou em Aguiar-Branco. 

Últimos dois dias “foi a política transformada em pantomina”. 

Marta Amorim | há 2 horas

O segundo a tomar a palavra é Nuno Melo, no seu primeiro discurso no regresso ao Parlamento. 

“A AR precisa de um presidente justo e garante da elevação do debate político”, começa por dizer. Depois, faz a ‘fotografia’ destes últimos dois dias, atacando o Chega: “Não foi um exercício de oposição, foi uma tentativa de bloqueio do funcionamento normal das instituições democráticas. Foi a política transformada em pantomina”

“Para nós, é suficiente o valor da palavra. Para outros não tem nenhum”, continua, acusando. “A direita social, democrata-cristã, voltou à AR”, diz ainda, voltando-se novamente para o Chega: “Dois [deputados] valem muito mais do que 50”.

 

 

“Tenham um ou 50 deputados não, não passarão”

Marta Amorim | há 2 horas

Fala agora Inês de Sousa Real, do PAN, que congratula o novo presidente da AR. 

“Lamento os desafios que a nova legislatura traz”, prossegue, frisando “retrocessos”, nomeadamente nos direitos das mulheres, mas também humanos e sociais. 

Depois, atira-se ao Chega: “Tenham um ou 50 deputados não, não passarão”.

“Aceito a exigência de imparcialidade, equidistância e rigor”

Marta Amorim | há 2 horas

“Sei e aceito a exigência de imparcialidade, equidistância e rigor que todos esperam de mim”, diz ainda no seu discurso, frisando compreender a importância da função que assume.  

“Se não somos capazes de nos entender na casa da democracia, que exemplo estamos a dar para fora?”, atira, pendido que a política não separe “o que os eleitores quiserem unir”. 

Depois, Aguiar-Branco reconhece que existe uma perceção generalizada sobre a qualidade dos deputados e um afastamento relativamente aos problemas concretos do país. 

“O trabalho parlamentar não tem de ser espetacularizado nem transformado em programa televisivo. As pessoas têm de saber o trabalho sério, estrutural e competente”, prossegue, evocando os 50 anos do 25 de Abril, dizendo ser preciso “abrir o Parlamento”.

 
 
 
 

“Dia de ontem ensinou que não devemos desistir da democracia”

Marta Amorim | há 2 horas

O novo presidente da Assembleia da República sobre ao púlpito e agradece a António Filipe o trabalho dos últimos dois dias.

“Se alguma coisa o dia de ontem nos ensinou é que não devemos desistir da democracia. Eu não desisto. Por isso mesmo vou desafiar todos os grupos parlamentares a repensar o regimento, nomeadamente no que diz respeito às regras da eleição desta mesa, para que o que aconteceu ontem não se volte a repetir”, começou por dizer. 

“Acredito na democracia representativa. O seu benefício qualitativo face às várias expressões da democracia direta ou popular, ou da dita democracia de opinião”, continua, acrescentando ser “fundamental” a liderança pelo exemplo. 

O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, defendeu hoje que a sua eleição à quarta tentativa ensinou que não se deve desistir da democracia e desafiou todos os grupos parlamentares a repensar o regimento para evitar impasses semelhantes.

Lusa | 16:20 – 27/03/2024

À quarta é de vez. Aguiar-Branco eleito presidente da AR com 160 votos

Marta Amorim | há 2 horas

O social-democrata José Pedro Aguiar-Branco acaba de ser eleito presidente da Assembleia da República. Teve 160 votos a favor ao passo que o candidato pelo Chega teve 50 votos, o número de deputados do partido. 

Houve ainda 18 votos em branco. 

 

Votação terminou

Marta Amorim | há 2 horas

Os trabalhos estão interrompidos por 15 minutos para contagem dos votos. 

Começa a votação

Marta Amorim | há 3 horas

Os deputados são agora chamados a votar, um a um, por ordem alfabética.

Há apenas dois candidatos inscritos: Aguiar-Branco (da AD) e Rui Paulo Sousa (do Chega).

 

António Filipe espera que acordo entre PS e PSD resolva impasse

Marta Amorim | há 3 horas

António Filipe diz que, havendo acordo entre os dois maiores partidos, acredita que seja à quarta votação que se vai conseguir eleger um presidente da Assembleia da República. 

 

Terminou a reunião do PSD

Marta Amorim | há 3 horas

Terminou há instantes a reunião do grupo parlamentar do PSD, 20 minutos antes do início da votação, marcada para as 15h. 

Abertura para “prosseguir com política de direita”

Marta Amorim | há 4 horas

A líder parlamentar do PCP, Paula Santos, defendeu hoje que o acordo entre PS e PSD para uma presidência partilhada da Assembleia da República revela que os dois partidos estão abertos a “prosseguir a política de direita”.
  

A líder parlamentar do PCP, Paula Santos, defendeu hoje que o acordo entre PS e PSD para uma presidência partilhada da Assembleia da República revela que os dois partidos estão abertos a “prosseguir a política de direita”.

Lusa | 14:18 – 27/03/2024

“Não faz parte”. BE vota contra acordo da presidência dividida da AR

Daniela Carrilho | há 3 horas

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, considera que o acordo “resolve o impasse institucional” na presidência da AR, no entanto, “fica por esclarecer o que acontece à vice-presidência atribuída ao Chega”, um partido que “bloqueou soluções” e tem ideias “contrárias à Constituição”.

“Este é um primeiro episódio que é revelador sobre o que vai acontecer na AR nos próximos meses. A Direita não tem quaisquer condições de oferecer ao país estabilidade política e institucional”, declarou Mortágua.

A líder bloquista assume, assim, que “este entendimento é entre os dois maiores partidos da AR, o Bloco não faz parte desse entendimento e, por isso, não acompanhará”.

A coordenadora do BE não acompanha o entendimento entre PS e PSD para presidente da Assembleia da República porque “resolve o impasse institucional”, mas não “o problema político da ingovernabilidade”, considerando este é o retrato do que será o parlamento.

Lusa | 14:44 – 27/03/2024

Assis não confirma que será candidato. “Certo é que vai ser do PS”

Daniela Carrilho | há 4 horas

Francisco Assis afirmou que “houve um entendimento sério entre o PS e o PSD” e, por isso, os socialistas vão votar a favor de Aguiar Branco e, daqui a dois anos, o PS apresentará o seu candidato”.

“Não consigo antecipar o que vai acontecer nos próximos dois anos, nem no PS, nem na minha vida. O que é certo é que vai ser do PS”, assume Assis.

“O que os portugueses não querem é o que deve ser uma disputa séria e civilizada com uma espécie de guerra civil em que tudo vale. Nem tudo vale. Para o Chega tudo vale, mas para os outros partidos não”, atira Francisco Assis, não considerando que o Chega será a força da oposição do Governo.

O deputado socialista Francisco Assis recusou hoje confirmar se será o nome apontado para assumir a presidência da Assembleia da República daqui a dois anos e considerou o acordo entre PS e PSD uma “excelente solução”.

Lusa | 14:31 – 27/03/2024

“Solução dá uma resposta ao impasse e afasta definitivamente o Chega”

Daniela Carrilho | há 3 horas

A porta-voz do PAN considerou que “esta solução que foi alcançada dá uma resposta a um impasse dentro do espectro democrático”.

“Isso é muito importante”, considerou Inês Sousa Real, congratulando que os dois candidatos sejam nomes “que têm um compromisso com a democracia”.

“O PAN louva e saúda aquela que é a solução encontrada pelo PSD e PS de repartirem o mandato, é uma solução que afasta definitivamente o Chega e o repto que agora deixamos é que inviabilizem também o nome proposto pelo Chega para a vice-presidência”, atira Sousa Real.

A deputada do PAN, Inês Sousa Real, saudou hoje a solução encontrada por PS e PSD para a presidência do Parlamento e apelou à rejeição do candidato do Chega para vice-presidente.

Lusa | 15:28 – 27/03/2024

“Isto não foi muito bem pensado, foi uma solução de improviso”

Daniela Carrilho | há 4 horas

Rui Tavares, do Livre, reage agora ao acordo de partilha do tempo de mandato na AR, entre Aguiar-Branco e Francisco Assis.

“Se PSD e PS decidem que partilham juntos os 4 anos de um mandato cuja duração não determinam, fica sem saber afinal que tempo de mandato dividem entre assim. Este aspecto permite-nos desde já perceber que isto não foi muito bem pensado, foi uma solução de improviso entre os dois maiores partidos de um dia para o outro, vai ao revés da lógica dos próprios partidos sobre os seus votos” declarou Rui Tavares.

 O porta-voz do Livre Rui Tavares criticou hoje a “solução de improviso” acordada entre o PS e o PSD para a presidência do parlamento e considerou que os dois partidos vao dividir “uma mão cheia de nada”.

Lusa | 14:24 – 27/03/2024

“Infantilidade” do Chega. “Com irresponsáveis não se pode negociar”

Daniela Carrilho | há 4 horas

Rui Rocha, da Iniciativa Liberal, acusa o Chega de “infantilidade” por não ter votado a favor de Aguiar-Branco, inviabilizando a sua candidatura.

“Com esta infantilidade do Chega, vamos ter a partir de 2026 um presidente da AR do PS. É este o resultado do bloqueio institucional que foi feito e, portanto, é isto que André Ventura tem para festejar. Tínhamos afastado o PS do poder”, atira Rui Rocha.

“Este triste episódio acaba aqui e há uma coisa que fica clara: com irresponsáveis não se pode negociar”, acusa.

O presidente da IL considerou hoje que o resultado final da “infantilidade do Chega” foi, depois de afastados os socialistas do poder, voltar a haver um presidente da Assembleia da República do PS a partir de 2026.

Lusa | 13:45 – 27/03/2024

PSD “escolheu a sua companhia de viagem parlamentar”, diz Ventura

Daniela Carrilho | há 4 horas

O líder do Chega André Ventura está agora a reagir ao acordo da presidência dividida da AR, considerando que o PSD “escolheu a sua companhia de viagem parlamentar” e “com quem quer fazer os seus acordos”.

Ventura afirma ter pedido ontem uma reunião com Montenegro para ultrapassar este impasse com uma solução da Direita, mas Montenegro “optou por fazê-lo com o líder do PS”, assumindo que “o Chega esteve disponível para conversar para se chegar a uma convergência à Direita”.

O presidente do Chega afirmou hoje que o líder do PSD, Luís Montenegro, escolheu o PS como “a sua companhia de viagem” para a legislatura e que, a partir de agora, o seu partido pretende assumir a liderança da oposição.

Lusa | 13:50 – 27/03/2024

“Acho que ficou claro e é a notícia mais relevante do dia de hoje que o PSD decidiu fazer uma aliança mais ou menos formal com o PS. É um acordo entre os dois, que o PSD não quis fazer à Direita, que mostra que PS e PSD se vão entender e fica claro que entender-se-ão para o Orçamento de Estado”, acusa Ventura, considerando que haverá uma coligação entre as duas maiores forças políticas.

“O PS vai dar a mão ao PSD, como fez nesta matéria, vai fazer outras. A partir de hoje o Chega assume-se hoje como líder da oposição“, atirou Ventura.

“A Direita parlamentar não apresenta nenhuma solução estável”

Daniela Carrilho | há 5 horas

O líder parlamentar do PS, Eurico Brilhante Dias, afirmou que “a Direita parlamentar não apresenta nenhuma solução estável, quer no Parlamento, quer no Governo”.

“A Direita é ela própria um fator de instabilidade na vida política e na vida dos portugueses”, acrescenta, focando que o candidato da Direita “tinha um acordo firmado” e que “ruiu” ainda durante a tarde de ontem, motivo pelo qual Aguiar-Branco foi retirado da corrida à Presidência da Assembleia da República.

Devido ao impasse vivido ontem, o PS “entendeu que o impasse não deve prosseguir” e, por isso, “sem prejuízo de isto configurar apenas um compromisso institucional, que nada tem de programático e não altera a condição em que o PS é a força política que lidera a oposição em Portugal, com um programa político bem distinto da AD”, o grupo parlamentar socialista propôs “uma solução que permitisse acabar com este impasse que degrada a imagem das instituições”.

Esta proposta “permite desbloquear já hoje” a liderança desta instituição, “fazendo com que nos próximos dois anos, o presidente da AR seja o nome indicado pelo PSD” e consequentemente seja liderado pelo candidato do PS.

PSD confirma que apresenta Aguiar Branco e presidência rotativa

Marta Amorim | há 4 horas

Em Joaquim Miranda Sarmento confirma a rotatividade dividida de presidência da AR e que voltam a apresentar Aguiar Branco como candidato. 

“É preciso ultrapassar este impasse que foi criado e não deixar que o parlamento e o Governo fiquem no impasse porque há problemas graves no país”, atirou, frisando que o PSD mantém a palavra.

O PSD proporá Aguiar-Branco para presidir à Assembleia da República apenas nas duas primeiras sessões legislativas, até setembro de 2026, num acordo com o PS, partido que presidirá ao parlamento no resto da legislatura.

Lusa | 13:14 – 27/03/2024

PS e PSD acordaram presidência dividida

Marta Amorim | há 4 horas

O PS e o PSD terão acordado o modelo de presidência dividida da legislatura, avança o Expresso. 

José Pedro Aguiar-Branco será o primeiro Presidente da Assembleia da República e depois, se a legislatura continuar, será a vez de Francisco Assis.

Segundo a SIC, esta terá sido uma solução proposta pela PS e aceite pelo PSD.

  O PS propôs ao PSD que a presidência da Assembleia da República seja repartida, proposta que os sociais-democratas aceitaram, revelou hoje o líder parlamentar socialista, indicando que esta é “uma solução politicamente possível”.

Lusa | 13:31 – 27/03/2024

Reunião da bancada do PSD também foi adiada. Acontece às 13h30

Marta Amorim | há 6 horas

Mais um adiamento. Desta vez a reunião de bancada parlamentar do PSD, que estava inicialmente prevista para as 10h30. Deve agora realizar-se às 13h30, refere o Observador.
 
 

Chega tentou falar com PSD mas “não houve qualquer resposta”

Marta Amorim | há 6 horas

Desde o falhanço de ontem, “houve uma tentativa de conversa da parte do Chega” com o PSD, mas “não houve qualquer resposta do PSD”, avança o candidato do Chega. 

A resposta, diz Rui Paulo Sousa, “foi ter uma reunião com o PS”.

“Acho que fica clara a resposta ao nosso repto para chegar a um acordo”, frisa. 

“Não pode haver rotura quando não há um acordo”, disse ainda Rui Paulo Sousa, acusando o PSD de nunca ter assumido acordo inicial sobre eleição do presidente e vices da Assembleia da República. 

António Filipe confirma novo adiamento

Marta Amorim | há 6 horas

Candidaturas deverão agora ser entregues até às 14h. Plenário passa agora para as 15h.

O pedido, confirma António Filipe, foi feito pelo PS e PSD associou-se. 

Questionado pelos jornalistas, António Filipe admite novos adiamentos se forem solicitados.

“Que remédio”, atirou. 

O prazo para entrega das candidaturas para presidente da Assembleia da República foi novamente prolongado, desta vez até às 14h00, a pedido do PS, a que o PSD se associou, arrancando o plenário uma hora depois.

Lusa | 11:48 – 27/03/2024

 

Entrega de candidaturas poderá ter sido (novamente) adiada

Marta Amorim | há 7 horas

Chegados às 11h30, especula-se que haverá um novo pedido de adiamento da entrega das candidaturas. 

Aguarda-se o pronunciamento de António Filipe para esclarecimento. 

Mais 30 minutos para entregar candidaturas

Marta Amorim | há 4 minutos

António Filipe, que coordena interinamente os trabalhos, confirma que o prazo para apresentar as candidaturas foi alargado até às 11h30, revelando também que o Chega já apresentou a sua. 

O prazo para apresentação de candidaturas a presidente da Assembleia da República foi hoje adiado das 11h00 para as 11h30, a pedido do PS e do PSD.

Lusa | 11:07 – 27/03/2024

Pedido adiamento do prazo para entrega das candidaturas

Marta Amorim | há 4 minutos

Entrou esta manhã um pedido conjunto para o adiamento do prazo para entrega das candidaturas. Segundo a CNN, o pedido foi feito após a reunião entre PS e PSD, não se sabendo se o pedido partiu destes dois partidos. 

Note-se que para a nova votação ao final da manhã, os partidos tinham até às 11h00 para apresentar outros candidatos.

 

Chega vai apresentar Rui Paulo Sousa como candidato

Marta Amorim | há 7 horas

Avança a CNN que o Chega vai apresentar Rui Paulo Sousa como candidato.

  © Getty Images  

O Chega candidatou o deputado Rui Paulo Sousa para presidente da Assembleia da República, naquela que será a quarta tentativa para eleger a segunda figura do Estado.

Lusa | 11:11 – 27/03/2024

Grupo parlamentar do PSD tem agendada uma reunião para as 10h30

Marta Amorim | há 8 horas

Na expectativa do que sairá da reunião entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos, o grupo parlamentar do PSD tem agendada uma reunião para as 10h30.

 

Líderes do PS e do PSD reunidos por videoconferência (mas ambos na AR)

Lusa | há 4 minutos

O encontro, que foi noticiado esta madrugada, pelo jornal Público, terá começado pelas 09h30 através de plataformas digitais e destina-se a tentar resolver o impasse depois das três tentativas falhadas de eleger o presidente da Assembleia da República na terça-feira. 
 
Luís Montenegro encontra-se no gabinete do grupo parlamentar do PSD e Pedro Nuno Santos também na Assembleia da República, noutro local, e irá seguir da reunião com Montenegro para outra com a bancada socialista.

  

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, e o presidente do PSD, Luís Montenegro, estão reunidos à distância, embora se encontrem ambos no parlamento, disse à Lusa fonte da bancada do PS.

Lusa | 10:24 – 27/03/2024

Quanto tempo pode durar impasse na AR? Bem, é um processo “sem limite”

Marta Amorim | há 4 minutos

Os deputados voltam hoje a reunir-se em plenário às 12h00 para tentar eleger, pela quarta vez, o presidente da Assembleia da República, depois das três tentativas falhadas na terça-feira. 
 
Depois do falhanço inesperado de ontem, fica a questão: por quanto tempo se pode o impasse arrastar? 

Bem, tecnicamente, e segundo declarações do antigo presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues à CNN, se nenhum dos candidatos for eleito na segunda eleição “todo o processo se volta a abrir”.

Após uma terça-feira de votações (sem sucesso) para escolher o novo Presidente da Assembleia da República, há um novo ‘round’ marcado para as 12h00 desta quarta-feira.

Notícias ao Minuto com Lusa | 10:09 – 27/03/2024

Pedro Nuno e Montenegro já estão reunidos

Marta Amorim | há 9 horas

O presidente do Partido Social Democrata (PSD) e primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, e o secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, já estarão reunidos, avança a SIC. 

Recorde-se que este encontro tem o objetivo de encontrar acordo para desfazer o ‘nó’ criado na Assembleia da República, logo na primeira reunião dos deputados da recém-formada XVI Legislatura.

Ventura já reagiu ao encontro entre PS e PSD. “Centrão a unir esforços”

Marta Amorim | há 4 minutos

André Ventura já reagiu nas redes sociais à notícia de que Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos se vão reunir para desbloquear o impasse em torno da eleição do presidente da Assembleia da República. 

AR? Montenegro e Pedro Nuno reúnem-se esta manhã para desfazer impasse

Notícias ao Minuto | há 4 minutos

O presidente do Partido Social Democrata (PSD) e primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, e o secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, vão reunir-se na manhã desta quarta-feira para tentar desbloquear o impasse na eleição do presidente da Assembleia da República (AR). A informação é avançada pelo jornal Público.

Na última votação do dia, o candidato socialista Francisco Assis obteve 90 votos, ao passo que o nome apontado pelo PSD, José Pedro Aguiar-Branco, teve 88 votos. O Chega também apresentou a deputada Maria Manuela Tender, que trocou o PSD pelo partido liderado por André Ventura, e que obteve 49 votos, ainda que a bancada parlamentar do Chega tenha 50 deputados.

Montenegro e Pedro Nuno Santos reúnem-se, assim, com o objetivo de encontrar acordo para desfazer o ‘nó’ criado na Assembleia da República, logo na primeira reunião dos deputados da recém-formada XVI Legislatura.

 

À quarta é de vez? AR ‘sem rei nem roque’ (mas hoje há nova votação)

Daniela Carrilho | há 4 minutos

Após três votações durante o dia e noite de terça-feira, o Parlamento não conseguiu eleger o novo presidente da Assembleia da República. Há um novo ‘round’ marcado para as 12h00 desta quarta-feira – que se espera que reúna consenso e resolva o impasse. 
 
A eleição tem de ser realizada na primeira reunião plenária da legislatura por maioria absoluta dos votos dos deputados em efetividade de funções, ou seja, um total de 116.

Para a nova votação ao final da manhã, os partidos têm até às 11h00 para apresentar outros candidatos.

Após uma terça-feira de votações (sem sucesso) para escolher o novo Presidente da Assembleia da República, há um novo ‘round’ marcado para as 12h00 desta quarta-feira – que se espera que reúna consenso e resolva o impasse.

Daniela Carrilho | 08:42 – 27/03/2024

  

Para recordar…

Marta Amorim | há 9 horas

Recorde AQUI o nosso acompanhamento de ontem e abaixo alguns dos pontos-chave: 

 

Início de cobertura

Marta Amorim | há 9 horas

Bom dia! O Parlamento volta hoje a tentar eleger o seu presidente, depois de três tentativas falhadas na terça-feira. A sessão da quarta votação está marcada para o meio-dia. Acompanhe aqui

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