São números revoltantes revelados pelas Nações Unidas. As provas, segundo a Unicef, são irrefutáveis. O uso de armamento explosivo em zonas urbanas densamente populadas provoca um sofrimento profundo e duradouro nas crianças.

Segundo os dados da Organização das Nações Unidas (ONU), entre 2018 e 2022, mais de 47.500 crianças foram mortas ou mutiladas em zonas de combate. As armas explosivas, sozinhas, foram responsáveis por metade de todas estas vidas destruídas.

As provas, segundo a Unicef, são irrefutáveis. O uso de armamento explosivo em zonas urbanas densamente populadas provoca um sofrimento profundo e duradouro nas crianças – e não é só físico.

Para além dos danos a nível emocional e dos problemas de saúde mental que causam as guerras e conflitos armados, as bombas, mísseis, granadas e minas, destroem o futuro dos mais novos. Destroem os hospitais que os podem tratar, as escolas onde poderiam aprender, as casas onde cresceriam e a economia que os podia sustentar.

Tornam as áreas onde as crianças vivem tão inseguras que nem as organizações de apoio humanitário conseguem chegar lá para as ajudar.

Unicef pede compromisso dos governos

A Unicef diz que este tipo de armamento, desenhado para campos de batalha e alvos específicos, está a ser cada vez mais usado em zonas residenciais e que o efeito é devastador, porque a capacidade de destruição é muito maior.

A organização quer que os governos se comprometam com o fim do uso destas armas em zonas urbanas e que respeitem os termos da declaração sobre o uso de armas explosivas, assinada em Oslo, há dois anos, por 85 países.

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