“Eu entendo que a participação de antigos líderes é perfeitamente normal, faz parte destas campanhas. Na Iniciativa Liberal não só temos a participação de antigos líderes, mas temos mesmo dois antigos líderes que são cabeças de lista [Carlos Guimarães Pinto, pelo Porto, e João Cotrim de Figueiredo às eleições europeias] e, portanto, isso faz parte”, afirmou Rui Rocha, no final de uma reunião na Associação de Agricultores do Sul, em Beja.

O dirigente liberal disse não atribuir “demasiada importância de leitura política” à presença de Passos Coelho na campanha da AD.

“Não me cabe a mim fazer essa leitura. Isso cabe à direção do PSD saber qual é o seu caminho, onde é que se coloca porque eu não tenho, de facto, grande interesse em fazer leituras políticas, porque tenho uma proposta clara nas diferentes matérias”, argumentou.

E sobre se a aparição de Passos Coelho na campanha da AD representa alguma mudança, Rui Rocha entendeu que quem tem de responder a isso é o PSD porque a IL está “mesmo focada em mudar o país a partir de 10 de março”.

Rui Rocha ressalvou ainda que a IL tem uma enorme vantagem nestas eleições porque as suas posições são claras, os portugueses sabem com o que podem contar, com quem se entendem e não entendem.

E isso, sublinhou, faz com que a IL não tenha de estar todos os dias a falar dos cenários em que se coloca porque eles são claros.

“Portanto, a preocupação não está do nosso lado, está do lado de quem não tem essa visão e essa ambição”, vincou.

A visão da Iniciativa Liberal é “absolutamente clara”, cabendo aos outros partidos políticos fazerem o seu trabalho de casa, reforçou.

Questionado sobre se votou Passos Coelho em 2011 e 2015, o dirigente liberal respondeu afirmativamente dizendo, contudo, que hoje votaria IL “como é óbvio”.

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