Em 2023, a Assistência Médica Internacional apoiou mais de 11.000 pessoas em situação de pobreza e exclusão social. Este número representa um aumento de 11% em comparação com o ano anterior e que só tem paralelo com a crise de 2010.

A Assistência Médica Internacional (AMI) registou, no ano passado, um aumento de 11% dos pedidos de ajuda em Portugal, o que revela que a pobreza está a aumentar. A Área Metropolitana do Porto foi a que registou a maior subida.

Pelo segundo ano consecutivo voltou a aumentar o número de pessoas para quem a rua é casa e cama: são quase 500 novos casos.

No ano passado, a Assistência Médica Internacional acompanhou mais de 1.300 pessoas em situação de sem-abrigo, uma subida de 5% face a 2022.

Os pedidos de ajuda chegam, sobretudo, por parte de homens, a maioria de nacionalidade portuguesa, mas o número de estrangeiros disparou 35%. A população migrante que recorreu aos serviços da AMI veio dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, Bangladesh, Índia, Venezuela e Brasil.

As respostas existem, mas não estão a dar resposta com eficácia face ao nível de entrada, temos exposição à vulnerabilidade porque não estão regulares, nem têm garantia de contrato de arrendamento nem trabalho é preciso intervir a esse nível

AMI apoiou mais de 11.000 pessoas no ano passado

Em 2023, a AMI apoiou mais de 11.000 pessoas em situação de pobreza e exclusão social. Este número representa um aumento de 11% em comparação com o ano anterior e que só tem paralelo com a crise de 2010.

A situação agravou-se, sobretudo, na Área Metropolitana do Porto, onde os pedidos de ajuda dispararam 25%. A alimentação foi o serviço mais procurado.

À SIC, a coordenadora da Estratégia Nacional de Combate à Pobreza, que abrange nove áreas governativas, diz que é preciso tempo para que as medidas delineadas possam ter efeito.

No final do ano passado, o governo do PS aprovou uma estratégia para fazer baixar a taxa de risco de pobreza para os 10% até 2030.

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