“Com a AD, a coligação negativa entre o Chega e o PS deixa de funcionar”, afirma Paulo Núncio, do CDS.

Depois das medidas anunciadas em Conselho de Ministros, Paulo Núncio, do CDS, acusou o PS e o Chega de quererem impedir a governação da Aliança Democrática.

“Quando o Governo governa, quando o Governo pretende reduzir impostos, quando o Governo apresenta medidas para favorecer os pensionistas e os reformados mais desfavorecidos que os dois partidos que têm estado até agora a tentar impedir e bloquear o Governo da AD de governar – e eu refiro-me ao PS e ao Chega – reajam e mostrem desconforto”, diz.

Paulo Núncio diz que Chega e André Ventura não conseguiram “mostrar satisfação relativamente às medidas”.

“A AD a governar significa que o bloqueio e a coligação negativa que existe entre o Chega e o PS deixa de funcionar”, acrescenta.

Governo anunciou, esta quinta-feira, três medidas dirigidas aos pensionistas e reformados com rendimentos mais baixos.

Em causa está o aumento para 100% da comparticipação dos medicamentos com prescrição médica, a subida do valor do complemento solidário para idosos para 600 euros e a eliminação do critério dos rendimentos dos filhos para a atribuição do complemento solidário para idosos.

Luís Montenegro sublinhou que as medidas aprovadas são de “máxima importância” porque, alega, vêm “dar maior dignidade” àqueles que hoje são “os mais pobres dos mais pobres” – os pensionistas e reformados que beneficiam do complemento solidário para idosos (o apoio mensal pago em dinheiro aos idosos com mais de 66 anos em situação de pobreza – para ser elegível é preciso ter rendimentos anuais inferiores ou iguais a 6.608 euros, ou 11.564 euros, no caso de um casal).

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