Construiu toda a carreira naquela que diz ser a sua área de vocação: a comunicação. Mas é também a apoiar outras mulheres na gestão da sua carreira e no caminho para a liderança que se sente realizada. Paula Perfeito, presidente da PWN Lisbon, a organização internacional de desenvolvimento de liderança, é a convidada deste episódio do podcast “O CEO é o limite”

A decisão de deixar o jornalismo foi “a mais difícil” da sua carreira, apesar das muitas decisões de enorme responsabilidade que ao longo do seu percurso profissional foi chamada a tomar. Mas como faz questão de vincar, “há vários caminhos para desenvolver o talento”.

Paula Perfeito, atual presidente da PWN Lisbon, uma organização internacional focada no desenvolvimento da liderança e da diversidade na gestão, descobriu o seu – a comunicação – cedo. Em criança já treinava a arte da pergunta, a capacidade de fazer as perguntas certas. Mas o caminho acabaria por mostrar que numa carreira cabem tantas outras.

Licenciada em Comunicação Social e Cultural pela Universidade Católica e mestre em Ciências da Comunicação, consolidou ao longo dos anos conhecimento e visão estratégica na Altice Portugal, onde tem assumido funções de gestão de projetos emblemáticos no sector e de equipas multidisciplinares em diferentes marcas: PT, TMN, MEO e Sapo. Divide atualmente a sua carreira entre a direção de Media, Parcerias e Comunicação no SAPO e a presidência da PWN Lisbon, onde apoia o desenvolvimento de carreira de outras mulheres, procurando ajudar a eliminar as muitas barreiras que ainda se colocam às que ambicionam lugares de topo nas empresas.

Paula Perfeito, presidente da PWN Lisbon, durante a gravação do podcast “O CEO é o limite”

Nuno Fox

Numa conversa onde fala dos desafios que as mulheres ainda enfrentam no desenvolvimento de carreira e onde admite que “tipicamente, são escolhidos para os lugares [de topo] sempre os mesmos”, Paula Perfeito sublinha que “já passámos a fase de ser contra a lei de quotas”.

As quotas, diz, “devem fazer centrar o nosso discurso única e exclusivamente numa cultura de mérito, de talento, de preparação, de adequação para um determinado lugar”. E explica porquê: “equipas de gestão mais diversas contribuem para um crescimento dos resultados financeiros da empresa em cerca de 25%. E organizações menos inclusivas tendem a ter em cerca de 40% menos capacidade de atrair talento”.

Cátia Mateus podcast O CEO é o limite

O CEO é o limite é o podcast de liderança e carreira do Expresso. Todas as semanas a jornalista Cátia Mateus mostra-lhe quem são, como começaram e o que fizeram para chegar ao topo os gestores portugueses que marcaram o passado, os que dirigem a atualidade e os que prometem moldar o futuro. Histórias inspiradoras, contadas na primeira pessoa, por quem ousa fazer acontecer. Ouça outros episódios:

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