Em entrevista à SIC Notícias, Tiago Rodrigues Bastos diz que espera que o processo seja arquivado depois da decisão do Tribunal da Relação em que defende que o alegado “plano criminoso” da Operação Influencer resulta de “meras deduções e especulações”.
O Tribunal da Relação defendeu que o Ministério Público não conseguiu demonstrar qualquer influência do consultor Diogo Lacerda Machado sobre o primeiro-ministro António Costa e que o alegado “plano criminoso” da Operação Influencer resulta de “meras deduções e especulações”.
No acórdão relativo aos recursos do Ministério Público e dos arguidos Diogo Lacerda Machado, advogado, consultor e amigo do ex-primeiro-ministro, e Vítor Escária, ex-chefe de gabinete de António Costa, o Tribunal da Relação de Lisboa refere-se à tese de influência de Diogo Lacerda Machado como “proclamações” que “não estão sustentadas em qualquer facto concreto”.
Em entrevista à SIC Notícias, o advogado de Vítor Escária diz que espera que o processo seja arquivado depois desta decisão, criticando a qualificação feita pelo Ministério Público.
“Após esta exaustiva avaliação que é feita, o Ministério Público possa refletir como desenvolve a sua atividade. Se as coisa funcionassem como eu creio devem funcionar, o processo devia de imediato arquivado”, afirmou Tiago Rodrigues Bastos.