Terminaram há uma semana as obras de melhoria e reforço da estrutura do Viaduto Duarte Pacheco, em Lisboa. Os trabalhos decorreram durante cerca de um ano e meio e serviram para reabilitação e reforço sísmico da infraestrutura, considerada um ponto estratégico de acesso a Lisboa em caso de uma catástrofe.

Em 2002, na última grande intervenção, já se falava no reforço para que o viaduto ficasse resistente a sismos, mas não se avançou por falta de dinheiro. As obras custaram perto de sete milhões de euros. Foram usadas 160 toneladas de aço e mil metros cúbicos de betão, mas única mudança visível é a pintura recente – a grande intervenção foi feita dentro do viaduto, onde foi construída uma estrutura de reforço.

Dentro dos dois pilares que sustentam o arco sob a Avenida de Ceuta “foram construídas nervuras de alto a baixo, que ligam a maciços” e que, por sua vez, ligação às fundações do viaduto através destas dezenas de microestacas, explica Carlos Sousa, diretor de fiscalização das Infraestruturas de Portugal.

As paredes foram reforçadas com estruturas de betão – diafragmas – e na zona mais frágil foram colocadas oito barras de aço cruzadas. Além disso, o tabuleiro do viaduto, até agora dividido em blocos, foi unido num único bloco de alcatrão.

Construído na década de 1940, estima-se que o Viaduto Duarte Pacheco tenha atualmente impacto na vida de mais de um milhão de pessoas que vivem ou trabalham em Lisboa.

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