Na fachada da entrada principal do Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, nada indica que aquele é, por estes dias, um hospital fantasma: inoperacional, encerrado, sem doentes e com poucos funcionários.

Encostado a uma das portas de entrada está Mário Almeida. É doente oncológico e tinha o tratamento semanal marcado para esta terça-feira. Não o fez, nem sabe quando o fará.

“Na recepção informaram-me que não tinham informação para me dar em relação ao meu tratamento e que tenho que aguardar alguma indicação por parte do hospital”, explica ao Expresso. Entre tristeza e resignação, Mário Almeida espera que a solução para os doentes oncológicos que necessitam do HDES não demore. “Eu desejo que esta situação seja resolvida o mais depressa possível porque no meu caso, como sou doente oncológico, dependo muito do tratamento”, diz.

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