O ministro da Defesa Nacional garante que nunca anunciou uma proposta política para que os jovens que cometem pequenos delitos ingressem nas Forças Armadas.

Antes de fazer qualquer intervenção, Nuno Melo começou por pedir que fosse transmitido na sala, para que os deputados pudessem ver, um vídeo com as declarações que fez e que foram tidas como a apresentação de uma iniciativa política.

Passadas as imagens, o ministro sublinhou que, naquelas declarações, estava apenas “a responder a uma pergunta de um jovem sobre o que podem as forças armadas fazer para ajudar jovens em contexto desfavorecido”.

“Não apresentei nenhuma medida, não apresentei nenhuma proposta, não apresentei nenhuma intenção”, declarou Nuno Melo.

“No limite, se quiserem, emiti uma opinião. Estou aqui por causa do que eu não disse”, continuou o ministro, que insiste que viveu “24 horas numa realidade paralela”.

O ministro da Defesa sublinha que pretende “combater a desinformação” com esta audição, referindo que “a Assembleia da República não é espaço para exercícios de ficção científica”.

“Se eu lesse, como tantos portugueses leram, que o ministro queria recrutar criminosos, também acharia irresponsável”, afirmou. 

“Teve, em relação a um colega de Governo, uma manifestação de solidariedade”, disse Nuno Melo sobre a ministra Margarida Blasco.

[Notícia em atualização]

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