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A outra tem a ver com a circunstância de Raisi ser um “valioso servidor do regime”, nas palavras do líder supremo, Ali Khamenei, a quem o Presidente jurou fidelidade nem que para isso tivesse de assassinar muitos opositores à teocracia de Teerão. Jurista frequentemente ridicularizado pela falta de eloquência retórica, Raisi era um homem de mão de Khamenei, com aspirações de vir a substituir o aiatola que sucedeu a Khomeini.
Com a morte de Raisi desaparece um ‘duro’ que resistiu às mudanças que a maioria dos iranianos anseiam. Mas manter-se-á a política de extermínio por si protagonizada e que, só este ano, executou mais de 220 opositores. Em plena crise com Israel, as próximas eleições serão um desafio para as fações que se opõem ao regime.