A juíza Carina Realista Santos, do Tribunal Central de Instrução Criminal, diz que o português de 17 anos – apologista do nazismo – detido por planear e ordenar mortes no Brasil (por um grupo da rede social Discord) tem uma personalidade evidenciada “na magnitude da brutalidade e da violência” e “total indiferença e desprezo” pelos crimes. Tem “ideias extremistas e radicais muito enraizadas” e exerce um “evidente ascendente” sobre os outros jovens.

O “forte alarme social, plenamente justificável, atenta a sua especial gravidade (…), configurando uma plena perturbação da ordem e tranquilidade pública” e o “absolutamente notório perigo concreto de continuação da atividade criminosa, quer pela reiteração dos factos, quer pela expressiva gravidade dos mesmos”, justificaram a aplicação da prisão preventiva do suspeito, que fez 17 anos há duas semanas e manifesta “energia criminosa”, refere a magistrada.

Foi detido quinta-feira, em Santa Maria da Feira, pela PJ, indiciado de um homicídio qualificado, cinco tentados, pornografia de menores e outros crimes. Além de ter ordenado a morte a tiro de uma jovem de 17 anos numa escola no Brasil, em outubro, planeava agora que outros torturassem e matassem um mendigo e pretendia vender essas imagens na Internet. 

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