Na sua página oficial de Internet, a procuradoria explicitou que o arguido atacou a ex-mulher, de quem estava separado desde março de 2023, por não se conformar com o fim da relação.

Apesar de separado, o arguido continuou a perseguir, importunar, injuriar e a ameaçar de morte a ex-companheira, passando a morar em frente à sua residência, sublinhou.

A PGR-P referiu que no dia 27 de setembro o arguido muniu-se de uma forquilha e foi ao encontro da ex-companheira, quando esta estava a sair do carro, e desferiu-lhe sucessivos golpes no corpo, inclusive na cabeça, enquanto a insultava.

“O arguido só não matou a vítima porque esta, para se furtar a alguns golpes, ia rebolando e, perante o ruído insistente do cão da vítima, temendo ser detetado por terceiros, acabou por desistir das investidas, deixando a forquilha no chão e fugindo a correr”, explicou a procuradoria.

Aquando do crime, o homem já estava acusado de violência doméstica e, por isso, proibido de permanecer e de se aproximar da habitação do casal e do local de trabalho da ex-mulher, assim como de contactar com ela por qualquer meio.

O suspeito, que está agora em prisão preventiva — medida de coação mais gravosa, está acusado de um crime de homicídio qualificado na forma tentada e de outro de violência doméstica contra a ex-mulher.

O MP acusou ainda o arguido de quatro crimes de violência doméstica, estes cometidos contra os filhos menores do casal.

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