Nesses exercícios, segundo o comunicado russo publicado na rede social Telegram, os militares dos dois países vão treinar a erradicação de grupos terroristas e também preparar unidades para realizar missões em montanhas de grande altitude.

Além disso, os militares dos dois países treinarão ações para bloquear incursões nas fronteiras e para neutralizar os agressores.

Os exercícios acontecem após as recentes tensões entre Dushanbe e Moscovo devido ao ataque terrorista que em 22 de março deixou 145 mortos e mais de 500 feridos na sala de concertos do complexo Crocus City Hall, nos arredores da capital russa.

Vinte tajiques, incluindo quatro supostos autores diretos do massacre, foram detidos na Rússia em conexão com o ataque terrorista.

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Tajiquistão, Sirodzhiddin Mujriddin, condenou na sexta-feira passada a tortura a que foram submetidos os alegados autores do ataque terrorista.

“Mostrar publicamente as imagens da detenção dos supostos autores do ato terrorista (…) e o uso da tortura, na forma de mutilação corporal, são inaceitáveis”, disse Mujriddin em Minsk, numa reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da Comunidade de Estados Independentes (CEI).

O chefe da diplomacia tajique sublinhou que “o valor das confissões assim extraídas é bem conhecido de todos”.

Os meios de comunicação russos divulgaram imagens dos quatro principais suspeitos do ataque em Moscovo ao chegarem ao tribunal.

Um deles estava numa maca e com cateter, um outro sem orelha — também foi divulgado um vídeo com a referida mutilação — e os dois restantes com os rostos inchados e cheios de hematomas.

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