A Madeira registou 1.747 nascimentos e 2.787 óbitos no ano passado, representando um decréscimo de 0,6% e 10,2% face a 2022, respetivamente, anunciou esta terça-feira a Direção Regional de Estatística (DREM).

Segundo a DREM, “os resultados definitivos das estatísticas demográficas de 2023 indicam para a região um saldo natural negativo de 1.040 indivíduos, resultante de um número de nados-vivos (1.747) inferior ao número de óbitos (2.787)”.

Em 2022, o saldo natural também foi negativo, mas mais expressivo (-1.345 indivíduos), tendo sido registados 758 nascimentos e 3.103 mortes.

Das crianças nascidas no ano passado na Madeira, 52,8% são do sexo masculino, refere a DREM, indicando também que a maioria dos nascimentos ocorreu fora do casamento (62,7%).

“Em média, as mães residentes na região tiveram o primeiro filho aos 30,5 anos, valor igual ao ano anterior. Ao nascimento dos filhos (independentemente da ordem de nascimento), as mães tinham 32,3 anos, em média”, acrescenta.

A Madeira registou, por outro lado, 2.787 mortes no ano passado, menos 316 face a 2022, sendo que 81,1% dos óbitos tinham 65 ou mais anos e 52,6% idades iguais ou superiores a 80 anos.

A Direção Regional de Estatística especifica que 49% dos óbitos eram homens e 51% mulheres, realçando que, “desde o início do século, só a partir de 2010 é que o número de óbitos de mulheres passou a superar o de homens, com exceção do ano de 2016”.

No ano passado, contabilizou-se o óbito de um bebé com menos de 1 ano, quando em 2022 tinham sido registados três, e cinco óbitos fetais de mães, menos dois face ao ano anterior.

De acordo com os dados esta terça-feira divulgados, o número de casamentos realizados no arquipélago, em 2023, (1.137) representa uma quebra ligeira de 0,2% relativamente ao ano anterior (1.139).

Do total de casamentos ocorridos neste período, 94,6% foram celebrados entre pessoas de sexo oposto, tendo os restantes 5,4% sido celebrados entre pessoas do mesmo sexo.

A DREM salienta que “o número de casamentos entre pessoas do mesmo sexo, tanto do sexo masculino como do feminino, é o mais elevado desde que passou a ser permitida esta modalidade no registo civil, em 2010”.

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