De mãos dadas, Macron e Lula parecem ter deixado no passado os tempos conturbados entre Brasil e França durante a presidência Bolsonaro. Focam-se no que une os dois, como a proteção da maior floresta tropical do mundo.

Numa visita de três dias ao Brasil, o presidente francês anunciou com Lula da Silva um investimento de mil milhões de euros para proteger a maior floresta tropical do mundo. Os dois países reforçaram ainda a parceria militar.

De mãos dadas, no estado do Pará, e numa viagem de barco, na Amazonia, Macron e Lula parecem ter deixado para trás das costas os tempos conturbados entre Paris e Brasília durante a presidência de Jair Bolsonaro.

Focaram-se no que une os dois países, como a proteção da maior floresta tropical do mundo, que se estende ao território da Guiana francesa.

Mais de mil milhões de euros é quanto os dois países vão, em conjunto, nos próximos quatro anos, investir para proteger a Amazonia e as suas gentes, os indígenas, que Macron não esqueceu.

Raoni, um dos representantes indígenas mais reconhecidos internacionalmente, foi condecorado pelo presidente francês.

Presidente francês volta ao Brasil depois de 11 anos

O que os une parece ser mais forte do que os separa, já que Macron não consegue aproximar Lula do apoio à Ucrânia, nem o presidente brasileiro convence o chefe de Estado francês a levantar o bloqueio ao acordo de livre comércio entre a União Europeia e os países sul-americanos do Mercosul.

11 anos depois, um Presidente francês, que é liberal, voltou ao Brasil, para encontrar um chefe de estado de esquerda.

Ambos convergem no combate à extrema-direita, forte nos dois países – e que invadiu na capital brasileira, no passado, os três poderes, como o Palácio Presidencial, onde acabou, esta quinta-feira, a visita de Macron.

Compartilhar

Leave A Reply

Exit mobile version