A empresa, com sede em Oak Brook, no Estado norte-americano do Illinois, registou um lucro líquido por ação de 2,66 dólares, acima dos 2,45 dólares do primeiro trimestre de 2023, quando registou um lucro de 1.802 milhões de dólares.

Nos primeiros três meses deste ano, o volume de negócios situou-se em 6.169 milhões de dólares, mais 5% que em idêntico período do ano anterior (5.898 milhões de dólares).

Os resultados da McDonald’s suscitaram sentimentos contraditórios entre os analistas, que esperavam um lucro de 2,72 dólares por ação e receitas de 6.160 milhões de dólares até março.

Nos três primeiros meses deste ano, os lucros da empresa foram prejudicados, em parte, pelos boicotes de grupos pró-palestinianos que acusaram a multinacional de ser pró-israelita, o que prejudicou as suas vendas no Médio Oriente.

Estas acusações começaram quando o proprietário do franchising em Israel, Alonyal Ltd, anunciou, pouco depois do início da guerra em Gaza, que alimentaria gratuitamente os soldados israelitas e todos os que se encontravam na linha da frente.

A conhecida marca de hambúrgueres figura há muito tempo entre as empresas visadas pelo movimento pró-palestiniano BDS (Boicote, Desinvestimento, Sanções).

A empresa justificou também os resultados financeiros com os baixos gastos dos seus clientes nos seus produtos.

No entanto, o presidente-executivo da McDonald’s, Chris Kempczinski, afirmou: “à medida que os consumidores se tornarem mais exigentes com cada dólar que gastam, continuaremos a aumentar as suas visitas, oferecendo um valor quotidiano líder e fiável e uma execução excecional nos nossos restaurantes”.

Os resultados não foram bem recebidos pelos investidores e, na abertura de Wall Street, as ações da empresa caíam 1,7%.

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