Único no sistema político português, o processo de primárias abertas do Livre para a escolha de candidatos a eleições faz parte do ADN do partido com o argumento da aproximação à sociedade civil, mobilizando votantes externos, além de membros e apoiantes. Uma abertura que traz riscos, nomeadamente a possibilidade de mais irregularidades. O alarme voltou a soar esta semana com o Livre a anunciar a mudança de regras a meio do processo de escolha dos candidatos às eleições europeias, face a “fortes indícios de viciação”, fechando a segunda volta apenas a membros, o que gerou polémica e fortes críticas dentro e fora do partido, mas acabou por recuar depois, mantendo as regras previstas no regulamento.

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