Nelson e Liliana estavam já na cama quando o telemóvel tocou. Era quase uma da manhã. “Como temos família no Chile, no Canadá e em Inglaterra, pensámos que poderia ser qualquer coisa”, lembra o marido. Tudo, menos algo a passar-se com o familiar mais próximo. “Estamos a ser atacados”, ouviram ao telefone.

Há um mês que o sobrinho Juan vive a 500 metros dos tios, em linha reta, na freguesia do Bonfim, cidade do Porto. Nessa noite, pegaram numa sacola de primeiros socorros. Vestiram-se e viraram a esquina, em passo apressado, até chegarem à casa onde o luso-venezuelano tinha sido atacado, com outros homens, já de madrugada.

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