A taxa de inflação nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) teve uma ligeira subida em março, para 5,8%, em comparação com 5,7% verificados em fevereiro. A inflação diminuiu em 19 países da OCDE, tendo a maior descida mensal sido registada na Eslováquia. Já a Turquia teve o valor mais elevado, ficando acima dos 60%.

Pela primeira vez desde abril de 2023, a inflação na energia foi positiva, situando-se em 0,6%. A inflação na energia aumentou em 28 países da OCDE, 12 dos quais permaneceram com inflação negativa na energia. A inflação dos produtos alimentares voltou a desacelerar, atingindo os 4,9%, valor que contrasta com os 5,3% de fevereiro. A inflação base da OCDE, que exclui os produtos alimentares e a energia, manteve-se estável no mês de março, em 6,4%.

Na zona euro, a inflação homóloga desceu ligeiramente para 2,4% em março, face a 2,6% em fevereiro. A inflação dos produtos alimentares desceu para 2%, enquanto a inflação subjacente registou a sua oitava descida mensal consecutiva.

Nos países do G7, a inflação homóloga aumentou ligeiramente para 3,1% em março, em comparação com os 2,9% de fevereiro. Enquanto a inflação dos produtos alimentares diminuiu, a inflação da energia registou um ligeiro aumento, embora tenha permanecido negativa. A inflação subjacente manteve-se estável. Em particular, França e Alemanha registaram descidas na inflação global, atingindo os seus níveis mais baixos desde setembro e maio de 2021, respetivamente. Já Itália e os Estados Unidos registaram aumentos da inflação global, impulsionados pela estabilização dos preços dos produtos energéticos e o aumento os custos dos produtos alimentares.

Nas economias do G20, a inflação homóloga manteve-se estável em 6,9% em março. Embora a inflação global tenha diminuído no Brasil, na China, na Arábia Saudita e na África do Sul, aumentou na Indonésia e na Argentina.

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