A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, substituiu o diretor nacional da PSP José Barros Correia.

O superintendente Luís Carrilho, atual comandante da Unidade Especial de Polícia (UEP), vai ser o seu sucessor.

Segundo o Expresso apurou, esta mudança surge numa altura em que o novo governo pretende fazer uma “nova equipa, novos projetos outro impulso” na PSP.

O Expresso perguntou a várias fontes policiais se a mudança estaria relacionada com a operação no Porto que levou à detenção de uma pessoa e à identificação de outras cinco por suspeitas de racismo nas agressões a imigrantes magrebinos. Mas as respostas foram unanimemente negativas.

Em comunicado, o Ministério da Administração Interna revela que “esta decisão de indigitação surge no âmbito da reestruturação operacional da Polícia de Segurança Pública, quer no plano nacional, quer no plano da representação institucional e internacional desta força de segurança pública”.

O Governo termina o comunicado com uma nota de agradecimento ao diretor nacional cessante, José Barros Correia sobre a sua “elevação institucional, o
profissionalismo e a entrega abnegada à missão de serviço público que desenvolveu”.

O MAI elenca o percurso profissional e académico de Luís Carrilho, que exerceu funções como Chefe do Serviço de Segurança e Oficial da Segurança do Presidente da República de Portugal, Comandante do Corpo de Segurança Pessoal da Polícia de Segurança Pública, Chefe de Gabinete do Diretor do Instituto de Ciências Policiais.

Carrilho foi também serviu, ainda, como Comandante da Polícia das Nações Unidas em três operações de manutenção da paz: na Missão Multidimensional de Estabilização Integrada na República Centro-Africana (MINUSCA) de 2014 a 2016, na Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH) de 2013 a 2014, e na Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT) de
2009 a 2012.

[em atualização]

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