A critica a não haver no novo elenco governativo um Ministério do Ensino Superior chegou, em comunicado, minutos depois de ser conhecida a lista do XXIV Governo constitucional.

O movimento estudantil do Ensino Superior, que junta várias associações e federações nacionais, critica a decisão da não criação de um Ministério exclusivo para a Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

João Pedro Pereira, representante do movimento estudantil, explicou à SIC a contestação. Já antes, poucos minutos após ser conhecida a XXIV Governo constitucional, o movimento tinha criticado o novo elenco governativo.

“O movimento estudantil do Ensino Superior manifesta o seu veemente repúdio pela decisão do Sr. Primeiro-Ministro Indigitado, Dr. Luís Montenegro de não criar um ministério exclusivo para a ciência, tecnologia e ensino superior, optando por incorporar estas áreas no Ministério da Educação”, lê-se no comunicado.

Juntar as pastas “demonstra um claro desrespeito pela importância e especificidades do ensino superior e da importância estratégica da ciência para o crescimento económico do país”, diz.

Acrescenta ainda que ao não atribuir um ministério próprio, o governo “deixa claro que não reconhece a necessidade de políticas e investimentos específicos para promover a excelência e a valorização desta área em Portugal”.

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