Dos pardais não se espera agressividade, e muito menos capacidade para lançar ciberataques que bloqueiam bombas de gasolina no Irão, como forma de retaliação pelo ataque do Hamas que vitimou mais de 1200 israelitas a 7 de outubro. Mas Predatory Sparrow, ou em persa, Gonjeshke Darande, é um pardal diferente – tão diferente que seguramente não é um pardal, mas sim um grupo de hackers que nem os especialistas da Google ou da Mandiant (que pertence à Google) sabem dizer de onde vem.

É por essa razão que o relatório de cibersegurança que a gigante da Internet tornou público esta quarta-feira não atribui ao Predatory Sparrow uma hipotética vingança israelita contra as autoridades iranianas, mas não deixa de lembrar que os conflitos entre Israel e Hamas, e entre Ucrânia e Rússia podem vir a condicionar “o ano de eleições” que marca 2024 em várias geografias. O que tanto serve de recado para as presidenciais americanas como para as legislativas portuguesas que decorrem a 10 de março.

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