Os serviços de segurança russos informaram ter “neutralizado” o suspeito que “estava a planear uma série de ataques na Rússia, nomeadamente contra estruturas do Ministério da Defesa na região de Moscovo” e contra um “batalhão de combatentes voluntários” em São Petersburgo.

A agência de notícias Ria Novosti publicou imagens do FSB que mostram homens a disaparar contra um abrigo onde o suspeito estaria refugiado, num campo na região de Leninegrado, depois uma foto apresentada como representando o seu cadáver.

Segundo as autoridades russas, o suspeito era cidadão russo, nascido em 1976 e recrutado pela inteligência militar ucraniana (GUR).

Desde o início da invasão da Ucrânia, no final de fevereiro de 2022, as autoridades russas afirmam ter eliminado vários ataques terroristas e sabotagens organizadas por agentes recrutados por Kyiv na Rússia.

A Ucrânia também foi acusada de ter cometido vários assassinatos ou tentativas de assassinato na Rússia contra figuras pró-Kremlin.

Os ataques contra escritórios de recrutamento militar – atribuídos pelas autoridades russas a opositores do conflito ou a agentes recrutados por Kyiv – também são frequentes, de acordo com as autoridades russas.

Hoje, a agência noticiosa russa TASS, noticiou que um tribunal militar de Khabarovsk (no leste da Rússia) condenou a 15 anos de prisão um homem acusado de incendiar um escritório de recrutamento militar e de profanar bandeiras russas perto de túmulos de soldados mortos na Ucrânia.

Na região ocupada ucraniana de Lugansk, no leste da Ucrânia, o FSB também anunciou que deteve uma mulher acusada de transmitir informações à Ucrânia para orientar os seus ataques.

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