“FESTAMBO pretende ser um festival de diversificado, quer no que diz respeito aos locais, quer no que diz respeito aos géneros que envolve”, explicou à agência Lusa o presidente da Academia de Música Banda de Ourém (AMBO), Fernando Marques.

Do fado à música erudita, até 10 de junho o festival percorre várias estéticas apresentadas por formações constituídas por um total de cerca de 600 intérpretes. 

Entre a programação, Fernando Marques destaca “um concerto muito singular”, agendado para 08 de junho, no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima:

“A [atuação da] Orquestra Típica Portuguesa que, na prática, é a junção de quatro orquestras de quatro regiões, as orquestras típicas, que são um agrupamento singular e que, neste momento, só existem quatro com atividade regular em Portugal: Águeda, Castelo Branco e Ourém”. 

O espetáculo a apresentar intitula-se “Retalhos da cultura das nossas gentes” e, segundo o organizador, será um momento especial do FESTAMBO, “pela circunstância de haver o contexto que junta o universo destas quatro regiões, como também por ser uma atividade que visa preservar e promover aquilo que é a nossa cultura musical portuguesa”.

O festival começa no domingo com fado, cumprindo um dos objetivos da AMBO, “de valorizar artistas emergentes, sobretudo quando estão também relacionados com este território”. No caso, atuará a fadista Catarina Perdigão, acompanhada por Nuno Neves (guitarra portuguesa) e Pedro Pinhal (viola). 

No dia 11 de maio, o pianista e investigador João Costa Ferreira apresenta “Piano em português – Da composição à interpretação”, e no dia 18 ouve-se música tradicional com os Romeiros da AMBO, Pinhal d’El Rei e 9 Ritmos.

Coros infantis, Jovens ao Palco e Poesia da Liberdade são outros momentos da programação, que encerra a 10 de junho, no Convento de Cristo, em Tomar, com “Otonifonias”.

Será, antecipa Fernando Marques, “uma celebração da música portuguesa, com homenagem ao compositor Joly Braga Santos”, por ocasião do seu centenário, pela Orquestra de Sopros da AMBO, Camerata Oureana e a violoncelista Irene Lima.

Além da extensão a Tomar e dos espetáculos na sede de concelho, a programação chega a cinco freguesias de Ourém. 

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