O comunicado refere que o contrato prevê “incrementar a utilização e rentabilidade económica do Estádio do Dragão”.
“Neste sentido, a Ithaka terá direito, durante os próximos 25 anos, a 30% dos direitos económicos de uma nova sociedade (a incorporar no Grupo FC Porto), a qual dedicar-se-á a incrementar o potencial comercial do Estádio do Dragão, nomeadamente, nas dimensões referentes ao corporate hospitality, ao sponsorship, à bilhética, aos naming rights do Estádio do Dragão, ao Museu do Futebol Clube do Porto, às visitas ao Estádio do Dragão, à organização de eventos não desportivos e de concertos, bem como de outras receitas, presentes ou futuras, relacionadas com o Estádio do Dragão”, explicam.
A ‘Ithaka’ vai investir, segundo o comunicado dos azuis e brancos, 65 milhões de euros no FC Porto. Desses, cerca de 30 milhões serão reinvestidos no Estádio do Dragão. O restante está “destinado a aumentar a competitividade do FC Porto”.
“Após o decurso do prazo de 25 anos da mencionada parceria, o FC Porto recuperará 100% dos direitos económicos do Estádio do Dragão”, asseguram.
A SAD garante ainda que durante o tempo que compreende o acordo, os azuis e brancos mantêm o controlo e a gestão sobre as operações do seu reduto, bem como a propriedade total do mesmo.
“A aliança estratégica deverá aumentar significativamente as receitas do Estádio do Dragão”, concluem.
O acordo foi comunicado a menos de dez dias das eleições no clube, para a qual concorrem Jorge Nuno Pinto da Costa, André Villas-Boas e Nuno Lobo.