O diretor comercial de uma agência de imobiliário contou a seguir que quando entrou na escola sofreu de bullying. “Era gordinho, não tinha aquela esperteza de criança, batiam-me. Depois no sétimo ano fui para a escola na Amareleja”, contou o concorrente de Moura acrescentando que nesta altura houve um ponto de viragem.
“Havia um mauzão da escola e veio para cima de mim durante o jogo, e eu não sei o que aconteceu, mas acabei por reagir, fui para cima dele a bater-lhe e isso foi o momento de reviravolta da minha vida. A partir desse momento deixei de ser o alvo das brincadeiras e passei a ser o mauzão da escola, embora nunca tenha feito mal a ninguém”, disse Fábio Caçador.
Aos 19 anos, Fábio Caçador viveu um dos momentos mais aterrorizantes da sua vida. “Tive um momento muito grave em que tive um acidente de carro, no qual faleceram duas pessoas”, começou por dizer o alentejano explicando de seguida como tudo aconteceu.
“Ia a passar dois carros e começou também a passar o carro da frente e, então, atirou comigo para fora da estrada e eu, para não bater nas árvores, voltei para dentro da faixa de rodagem. Entretanto, despistamo-nos todos”, contou o concorrente recordando as consequências desse acidente.
O alentejano recordou ainda as consequências desse acidente. “Quando cheguei ao carro, socorri a senhora, que estava no lugar de pendura, e ela estava enforcada pelo cinto de segurança. Tirei-a, a senhora caiu-me nos braços e chegou um bombeiro que disse que eu podia largar a senhora, que ela já tinha falecido”, disse o concorrente.
“Foi, provavelmente, a situação da vida que mais mexeu comigo, independentemente de não ter sido considerado culpado em tribunal, mas a culpa manteve-se durante muito tempo”, conclui Fábio Caçador.
