As forças armadas israelitas intercetaram o que denominaram de “objeto aéreo suspeito”, que cruzou o Líbano até à região da Alta Galileia, no norte de Israel, segundo um comunicado militar citado pela agência espanhola EFE.

O exército israelita denunciou assim lançamentos de ‘rockets’ nas últimas horas, desde o Líbano até às áreas de Margaliot, Har Dov, Kiryat Shmona, Manara e Malkia, no norte de Israel.

De acordo com a nota, em resposta, o exército atacou os pontos de onde se originaram os ataques.

Por outro lado, “um avião identificou” um suposto grupo de milicianos que saía de um complexo militar do Hezbollah na zona de Blida, que foi atacado por aviões de combate israelitas, tal como dois supostos “complexos militares” situados na zona.

No total, o Hezbollah reivindicou hoje cinco ataques contra Israel.

A fronteira entre Israel e o Líbano vive o seu maior pico de tensão desde 2006, com um intenso intercâmbio de fogo que dura já mais de quatro meses e já custou a vida a pelo menos 298 pessoas, a maioria no lado libanês e nas fileiras do Hezbollah, que confirmou 215 baixas, algumas delas na Síria.

Em Israel morreram 16 pessoas na fronteira norte (10 soldados e seis civis), ao passo que do outro lado da fronteira morreram 282 pessoas, incluindo 32 integrantes de milícias palestinianas, um soldado e 34 civis – entre eles 10 menores e três jornalistas -, além dos milicianos do Hezbollah.

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