O porta-voz adjunto do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Vedant Patel, indicou, em conferência de imprensa, que Washington leva “muito a sério” estas acusações e que continua a pressionar Israel para obter mais informações.

O Exército de Israel afirmou que as acusações são “completamente infundadas”, argumentando que durante o período em que as suas tropas estiveram no complexo de saúde, examinaram cadáveres enterrados pelos palestinianos “no âmbito dos esforços para localizar reféns”.

A diretora de investigação, políticas e campanhas da Amnistia Internacional, Erika Guevara-Rosas, sublinhou hoje que a descoberta destas valas comuns evidencia a necessidade de investigações independentes.

“A comovente descoberta destas valas comuns sublinha a urgência de garantir o acesso imediato de investigadores de Direitos Humanos, incluindo especialistas forenses, à Faixa de Gaza ocupada, para garantir que se preservam as provas e levam a cabo investigações independentes e transparentes, com o objetivo de garantir a prestação de contas”, disse, em comunicado.

Neste sentido, asseverou que perante “uma ausência total de prestação de contas”, assim como de “provas crescentes de crimes de guerra em Gaza”, Israel “deve assegurar-se de cumprir a decisão do Tribunal Internacional de Justiça, “outorgando acesso imediato a investigadores independentes de Direitos Humanos e garantindo que se preservam todas as provas de violações”.

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