A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) instalou novos radares de velocidade média no nosso país, que começaram a funcionar nos últimos meses do ano passado. No entanto, se estes radares são relativamente recentes por cá, em França existem desde 2012, mas alegadamente já foram todos retirados.

A razão? Não são rentáveis. Por um lado, os radares de velocidade média são dispositivos caros de adquirir e também na sua manutenção – são necessárias câmaras de registo das matrículas tanto no início como no fim da medição do radar.

Por outro lado, segundo alguns meios de comunicação franceses, estes radares geram um número de denúncias muito reduzido. Resultam numa média de 5.000 infrações por ano, quando outro tipo de radares podem alcançar as 14.000 infrações anuais.

Em Portugal, os contratos de fornecimento e instalação dos novos radares de controlo de velocidade custaram cerca de 5,6 milhões de euros, segundo informou a ASNR.

Recorde-se que estes radares permitem “a fiscalização da velocidade praticada pelos condutores através da medida da velocidade média do veículo entre dois pontos predefinidos na estrada”.

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