As contas públicas passaram, em três meses, de um excedente de 1177 milhões de euros, para um défice de 259 milhões, segundo a execução orçamental do mês de março, divulgada esta terça-feira pela Direção-Geral do Orçamento (DGO). Um movimento que não acontecia desde dezembro de 2022.
Esta ‘herança’ de Fernando Medina (recorde-se que o Governo de Luís Montenegro só tomou posse a 2 de abril) é justificada pelos efeitos combinados da diminuição da receita (7,4%), muito influenciada pela transferência do Fundo de Pensões da Caixa Geral de Depósitos em 2023, e pela queda da receita fiscal do Estado, que totalizou 12 013,5 milhões de euros até março, uma descida de 0,9% face ao mesmo período do ano passado