Bruno Nunes, deputado do Chega, imaginou-se quatro meses na vida de Lady, uma brasileira em Lisboa, que imigra à procura de uma vida melhor, mas acaba como stripper, para escrever o seu primeiro livro – ‘Diário de uma Stripper’. O político conta, sem pudores, todos os pormenores daquele trabalho e ainda a relação com as drogas e o sexo – com orgias.

Não é apenas um relato de um emprego em Lisboa. Lady apaixona-se por um cliente. Mais tarde, consegue marcar um encontro com Ricky. No final da noite, vão para um hotel. “Voltei-me de frente para ele e com uma mão acariciei o meu peito com a outra passei por dentro das calcinhas como se me estivesse a masturbar, o homem estava doido, (…) voltei-me de novo de costas e tirei as calcinhas inclinando-me depois para a frente sempre com a mão a tapar a vagina por forma a ele não ver, foi quando ele me disse ‘faz amor comigo’, mudei de cor, não sei se fiquei vermelha ou roxa, mas eu também queria.”

Porém, Lady foi detida pelo SEF. Tentou pedir ajuda a Ricky, mas este ignorou-a. Com o coração partido, a jovem brasileira entrou num ciclo de cocaína e sexo. Até nos dias em que Lady planeava ficar em casa a ver um filme, acabava a noite numa orgia. “O Rui pegou em 3 filmes, um de ação, um de comédia, e um de sexo (…) O homem estava de pau feito e doido (…). Foi dizendo que era engraçado fazermos amor as três, para ele ver e o deixar doido, ao início pensei que estava a brincar, mas quando se ajoelhou e meteu a língua entendi que era sério.”

Em declarações à ‘Sábado’, Bruno Nunes contou que o livro foi escrito “num contexto académico” e para construir a personagem principal falou com João Melo, um amigo que apresentava na TVI o programa ‘Sexo, Vídeo e CIA’. Durante a obra, o deputado optou por deixar os erros gramaticais e de ortografia, como por exemplo vírgulas entre sujeitos e predicados, acentos trocados, entre outros.

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